Principais conclusões da análise técnica desta semana:
- S&P500 - Observamos vários sinais que poderão justificar uma atitude cautelosa, reduzindo a relação risco/retorno subjacente ao índice. O intervalo de suporte 2480 pontos/2491 pontos foi já testado no dia 25 de setembro. Abaixo deste patamar, a nossa atenção estaria no intervalo 2467 pontos/2475 pontos;
- Euro Stoxx 50 - Os indicadores técnicos do gráfico diário, apesar de estendidos, não se encontram ainda num ponto extremo, o que poderá justificar a realização de novas tentativas para prolongar o movimento no curto-prazo. Com uma subida de 5,7% desde o mínimo de agosto, continuamos atentos a sinais que levem o índice a um período de consolidação;
- PSI20 - O índice encontra-se já próximo dos seus máximos do ano (5359 pontos). Depois de uma subida de 6,50% desde os mínimos de setembro, este patamar poderá revelar-se uma resistência relevante. Enviesamento positivo de médio prazo mantido inalterado;
- BOVESPA - Correção do índice originou já uma retração significativa nos indicadores técnicos do gráfico diário. Vemos espaço para a realização de novas tentativas em direção aos máximos recentes e ao ponto de atração definido nos 76529 pontos. Forte subida desde os mínimos de junho sugere que o período de consolidação poderá ser mais significativo;
- WTI - Mantemos uma opinião favorável. Continuamos a ver o petróleo a deslocar-se para os máximos do ano junto dos $54,94/$55,24. No curto-prazo, após ter sido atingindo os $52,13, e tendo em conta a condição de overbought em alguns indicadores do gráfico diário, estaremos atentos a um período de consolidação;
- Ouro - No momento em que escrevemos, o ouro aproxima-se do limite inferior do intervalo de retração definido ($1281/$1296). Estaremos atentos aos sinais fornecidos pelo ouro após ter testado o intervalo de retração mencionado anteriormente. De qualquer forma, e tendo em conta os indicadores técnicos observados, vemos riscos de uma maior aproximação aos $1263;
- Eurodólar - O mais próximo ponto de retração situa-se nos 1,1662$/€, tal como tinha sido mencionado na análise de 13 de setembro. Abaixo deste patamar, a nossa atenção estará nos 1,1616$/€. Posicionamento dos indicadores técnicos sugerem que o euro poderá ter dificuldade em estabilizar, mantendo-se pressionado no curto-prazo;
- Gráficos em destaque esta semana - Desde o início do ano tem sido observada uma tendência favorável aos mercados emergentes de ações quando comparado com os mercados desenvolvidos. A evolução da inflação nos EUA permanece no centro das atenções. O abrandamento observado ao longo dos últimos meses continua a criar dúvidas dentro do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA.