Principais conclusões da análise técnica semanal:
- S&P500 - O enfraquecimento observado nos indicadores técnicos dos gráficos diário e semanal continua a justificar da nossa parte alguma cautela. Neste contexto, não só o S&P500 poderá revelar dificuldade para prolongar a tendência de subida, como poderá inclusivamente acabar por quebrar o mínimo de dia 10 (2438 pontos). Para já, continuamos a ver riscos nesse sentido…
- EuroStoxx50 - Vemos o recente teste à média móvel de 200 dias e os sinais técnicos que este movimento originou no gráfico diário como sendo positivos, e provavelmente capazes de permitir ao índice retomar a sua tendência de subida. Adicionalmente, os indicadores técnicos do gráfico semanal aliviaram já o overbought criado pela subida desde os mínimos de 2016;
- PSI20 - Teve continuidade o período de consolidação no PSI20, tendo o índice testado o intervalo mencionado na análise da semana passada. Aliás, os últimos meses têm ficado marcados por um longo período de consolidação lateral. No curto prazo, o índice permanece condicionado pela retração dos indicadores técnicos do gráfico semanal;
- Bovespa - O índice aproxima-se agora do seu máximo de fevereiro (69488 pontos). Tendo em conta a forte subida observada desde os mínimos de maio / junho, a nossa atenção estará na possibilidade de ser observada uma reação de resistência junto desse patamar;
- WTI - O petróleo registou uma queda nas sessões anteriores, em linha com as nossas expectativas, embora o movimento tenha sido mais forte do que o esperado. Encontramo-nos agora perto da média móvel dos 50 dias ($46,44). Abaixo deste patamar, a nossa estaria nos $46,23, correspondendo a uma retração de 50% da subida entre o mínimo de junho e o máximo de final de julho;
- Ouro - Vemos como possível a realização de novas tentativas para o ouro tentar ultrapassar a resistência dos $1296. Continuamos a interpretar de forma positiva o padrão técnico do ouro visível ao longo dos últimos meses. Os sinais técnicos identificados permanecem compatíveis, em nosso entender, com uma maior aproximação aos máximos de 2016;
- Eurodólar - Vemos os máximos anteriores de agosto de 2015 (1,1714$/€) e maio de 2016 (1,1616$/€) como níveis de retração. Aliás, o primeiro foi já alcançado e uma maior aproximação ao segundo permanece uma possibilidade. Procuramos um ponto a partir do qual o euro seja capaz de realizar uma nova tentativa em direção aos máximos do ano (1,1910$/€);
- Gráficos em destaque esta semana - A redução da diferença entre as yields a 10 anos de EUA e Alemanha tem sido mencionada como uma das justificações para a valorização do euro face ao dólar norte-americano ao longo dos últimos meses. O atual contexto temcontinuado a suportar o comportamento relativo dos mercados de ações na área dos emergentes.