Início de semana muito pouco mexido com a maioria do mercado a continuar numa grande indefinição. Depois de alguma mexida na sexta-feira, provocada pelos indicadores de trabalho dos EUA, que demonstraram algum decréscimo na economia Norte-Americana, mas para já nada de preocupante.
No início desta semana Janet Yellen mencionou que pode não aumentar tanto as taxas de referência como o esperado, vemos algum receio por parte da governadora do FED, na economia dos EUA, aqui com alguma ajuda de Donald Trump.
O euro continua em queda ligeira, e é de esperar que assim continue. Com as eleições francesas a aproximarem-se a passos largos, e com alguma indefinição de momento sobre qual o vencedor, principalmente estando um candidato como Marie Le Penn na corrida, não se avizinham tempos fáceis para o euro.
A dois dias da próxima reunião do BOE a libra continua sem grande rumo, esperamos que Mark Carney mude alguma coisa, ou demonstre na reunião, alguma possibilidade de alterações nas suas políticas monetárias agora que o artigo 50 já foi aprovado, para a saída do Reino Unido da EU.
Noutra parte do mundo vemos, tanto o dólar neozelandês, como o australiano a continuarem a perder alguma da sua força sendo neste momento quase as únicas moedas com um sentido fixo durante algum tempo.
Em termos técnicos, neste momento, não vemos grandes paridades com boas oportunidades de entrada, excepto talvez o AUD/USD e o NZD/USD.
O AUD/USD demonstra claramente uma tendência descendente em H4, estando agora numa correcção. Aguardamos que o preço comece a descer para uma boa entrada de mercado assim que passar o mínimo anterior a 0.7480.
No caso do NZD/USD, vemos também uma tendência descendente em H4. Neste caso esperamos que o preço quebre o suporte de 0.6940 para uma boa entrada de mercado também.
Última nota para o EUR/USD, que apesar da míni recuperação agora ainda aguardamos a queda, sendo um bom momento de entrada assim que quebrar o suporte de 1.0577.