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Portugal dependente do turismo regista pior contracção PIB desde 1936

Publicado 26.02.2021, 12:16
Atualizado 26.02.2021, 12:18
© Reuters.

LISBOA, 26 Fev (Reuters) - Portugal registou no ano passado a maior contracção económica desde 1936, com o enfraquecimento da procura interna e externa devido à pandemia de COVID-19, especialmente no turismo.

O Produto Interno Bruto caíu 7,6% em 2020, dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostraram esta sexta-feira, quase o dobro da queda de 4,1% em 2012 durante um programa de austeridade ligado a um resgate internacional.

"A procura interna apresentou um contributo negativo significativo para a taxa de variação anual do PIB, principalmente devido à diminuição do consumo privado", disse o INE.

"A contribuição da procura externa líquida foi mais negativa em 2020, reflectindo principalmente a redução sem precedentes das exportações de turismo." O turismo representa 15% do PIB.

O INE reviu em baixa o crescimento nos últimos três meses do ano para 0,2% da sua estimativa rápida de 0,4%. Isso ficou muito abaixo do crescimento de 13,3% registado no terceiro trimestre.

Na sua segunda leitura do PIB para o trimestre, o INE também disse que a economia contraíu 6,1% em relação ao ano anterior, tendo revisto a sua estimativa rápida de uma queda de 5,9%.

O governo projectou uma recuperação de 5,4% neste ano, mas o Ministério das Finanças já alertou que o actual confinamento nacional terá um impacto negativo nos primeiros meses de 2021.

Portugal impôs um recolher obrigatório nocturno e um confinamento parcial de fim-de-semana no início de Novembro e apertou as restrições em meados de Janeiro, com o piorar da pandemia.

Na quinta-feira, prolongou outro confinamento nacional até pelo menos meados de Março, mas o Presidente da Republica disse ao governo para elaborar um plano para suspender gradualmente as regras rígidas. original em inglês: (Reportagem de Patricia Vicente Rua, Traduzido para português por João Manuel Maurício, Gdansk Newsroom; Editado por Patrícia Vicente Rua em Lisboa)

Últimos comentários

O País anda há 22 anos para ser reidustrialização, mas estes governos continuam a adiar aquilo que é de interesse estratégico para o país e, portanto, para todos nós. Urge criar metas de desenvolvimento de produção de bens de consumo transacionáveis, até porque o Turismo para mim, trás outras situações negativas à economia os preços especulativos de terrenos e do Imobiliário, para investidores estrangeiro. O Estado, não cria riqueza, apodera-se da mesma e intromete-se onde não deve, simplificar processos e criar competências e legislação adequada para fomentar o estabelecimento de meios de produção no País e aligeirar essas dinâmicas. O Estado carece desde há muito de reforma e modernização digital da sua administração local. Em conclusão, o Estado tem que olhar para as empresas privadas e para o desenvolvimento conhecimento científico e humano das pessoas, e aqui investir profundamente, os impostos confusos e diversos que existem, continuam a ser um garrote aos cidadãos e à economia.
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