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Troika reconhece recuperação de Portugal, mas pede mais ajustes

Publicado 24.04.2014, 14:57

Bruxelas, 24 abr (EFE).- A troika reconheceu nesta quinta-feira a recuperação da economia de Portugal, mas advertiu que esta continua sendo frágil, e pediu ao governo do país um plano de crescimento e mais esforços "significativos" para reduzir o déficit público.

No relatório, elaborado pela Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE) e pelo Banco Central Europeu (BCE) após a missão que realizaram no país entre 20 a 28 de fevereiro acompanhados dos especialistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a tríade constata que a economia portuguesa começou a se recuperar nos últimos 12 meses.

Em sua penúltima missão no país, a troika concluiu também que o cumprimento do programa de ajustes que Portugal assumiu em troca do resgate de 78 bilhões de euros "se mantém no bom caminho".

O emprego também se mantém em alta desde a segunda metade de 2013, por sua vez a taxa de desemprego cai de maneira contínua, descendo desde o 17,3 % até o 15,3 % ao longo do ano passado.

No entanto, a troika destacou que "a recuperação continua sendo frágil, e é provável que o excesso de dívida pública e privada apesar das perspectivas a médio prazo, enquanto a necessária transição de um modelo de crescimento baseado na demanda interna a uma expansão impulsionada pelas exportações continua sendo um desafio".

"Portanto, é essencial que o governo português desenvolva uma estratégia de crescimento sólido a médio prazo a fim de levar o impulso atual (da economia) além do horizonte do programa de ajuste associado ao resgate financeiro, que expira no dia 17 de maio", afirmou.

Em relação às políticas fiscais, a troika assegurou que os riscos de que o país não cumpra com os objetivos de redução de seu déficit público este ano "estão mais equilibrados", mas alertou que os "riscos em baixa" da meta "continuam sendo grandes".

Neste sentido, apontou para as próximas sentenças do Tribunal Constitucional português sobre várias medidas de consolidação incluídas pelo governo na lei orçamentária de 2014.

"Se algum destes riscos se materializar, o governo continuar comprometido a aplicar medidas compensatórias do mesmo peso e qualidade para atingir o objetivo", lembrou a tríade.

Além disso, apontou para que o país necessitará realizar "esforços de consolidação significativos" para cumprir o objetivo de reduzir o déficit pra 2,5% do PIB em 2015 e a médio prazo para conseguir que o desvio estrutural fique em 0,5% do PIB em 2017.

Os credores internacionais também pediram a Lisboa um "controle estreito sobre as despesas, enquanto se dão passos adicionais para fortalecer a arrecadação tributária", por sua vez se melhora o sistema de gestão de finanças público "em todos os níveis de governo".

A troika também considerou que o emprego público "deve ser ainda mais racionalizado, com as nomeações e os salários baseados estritamente no mérito".

Em relação ao setor financeiro, a troika afirmou que foi preservada sua estabilidade, mas lamentou que o baixo rendimento, o alto nível de inadimplência e o alto nível de dívida corporativa representam "riscos para os bancos, o que afeta a capacidade da economia em geral de crescer no futuro".

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