A Europa está a braços com temperaturas muito superiores à media desta época do ano. As previsões apontam para temperaturas em alta pelo menos até ao princípio da próxima semana e, por todo o lado, tem sido a corrida aos ares condicionados, ventoínhas e outros tipos de ventiladores.
O fenómeno foi o mesmo na Áustria, Alemanha, França, Itália e Espanha.
A França, um dos países mais fortemete antingidos pela vaga de calor que vem de África, foi onde a procura dos aparelhos começou mais cedo. De acordo com os dados recolhidos junto dos comerciantes, as vendas de ares condicionados e aparelhos de ventilação subiu mais de 500% relativamente aos mesmo períods do ano passado.
Os franceses ainda têm na memória a canícula mortífera de 2003 e muitos temem que o recorde de 44 graus registado nesse ano, em algumas regiões, possa vir a ser ultrapassado.
Nas cidades, os ares condicionados parecem ser a melhor solução para refrescar os ambientes, mas a dependência cada vez maior destes aparelhos, tem um impacto ecológico considerável. Por um lado, os fluídos dos refrigeradores libertam gases que produzem efeito de estufa, por outro, representam um forte consumo energético.
Com as mudanças climáticas a tendência é para cada vez mais aparelhos de ar condicionado em funcionamento. Calcula-se que, em média, sejam adquiridos dez aparelhos por segundo, no mundo.