LISBOA, 24 Mar (Reuters) - Este é um compacto de notícias após o ministro das Finanças, Mário Centeno, ter dito que Portugal vai sair do Procedimento por Défices Excessivos (PDE) depois de ter cortado o défice público para menos de metade nos 2,1 pct em 2016.
O INE, na primeira notificação do Procedimento de Défices Excessivos, referiu hoje que a necessidade de financiamento das Administrações Públicas (AP) em 2016 situou-se em 3.807 milhões de euros (ME), o que correspondeu a 2,1 pct do PIB contra 4,4 pct em 2015, prevê que desça para 1,6 pct em 2017.
Adiantou que o rácio de dívida pública se situou em 130,4 pct do PIB em 2016 e projecta que caia para 128,5 pct em 2017.
O PIB cresceu 1,4 pct em 2016, contra 1,6 pct em 2015, e o Governo prevê que cresça 1,5 pct em 2017, embora tenha havido uma aceleração do crescimento na segunda metade de 2016 que, por efeitos de 'carry over', pode levar a economia a crescer mais.
Portugal cortou o défice público para o nível mais baixo em 42 anos de Democracia nos 2,1 pct do PIB em 2016, muito abaixo do que impunha Bruxelas, reforçando o argumento do Governo que o país sairá do Procedimento de Défices Excessivos.
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