É a maior recessão desde a segunda Grande Guerra. Contas do Banco Mundial que esta segunda-feira atualizou as "Perspetivas Económicas Globais" para 2020. A atividade económica deverá diminuir 5,2 % este ano, apesar das políticas sem precedentes de mitigação do impacto da Covid-19.
O Banco Mundial prevê um tombo que no caso das economias avançadas será ainda maior. Na zona euro deve representar uma perda de 9,1 por cento - mais do que a já pessimista previsão do Banco Central europeu.
A presidente do BCE aproveitou o relatório do Banco Mundial para justificar o pacote adicional de estímulo à economia anunciado na semana passada.
Nas palavras de Christine Lagarde, é importante ter em conta que esta crise "não tem culpados e afeta todos".
Os efeitos da pandemia são de tal forma devastadores que o Banco Mundial diz que mais 100 milhões de pessoas poderão ser empurradas para a pobreza extrema.
Num ano em que até as economias emergentes estão em queda, sublinha-se a retração de 8 % no PIB do Brasil, agravada por uma previsão de retoma muito tímida em 2021 de 2,2 %.