A China tenta baixar o nível de resposta de emergência ao coronavírus no país e relançar a atividade económica, mas o surto está a contagiar os mercados financeiros internacionais há seis dias consecutivos.
Já ninguém tem dúvidas de que o vírus terá um forte impacto na economia mundial. Sem querer antecipar previsões, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) admite que as projeções podem ser revistas em baixa.
"Nós provavelmente vamos rever em baixa as previsões de crescimento, nas projeções sobre a economia mundial em abril... No caso de uma reação mais severa do vírus, seria desejável uma ação sincronizada e coordenada pela comunidade internacional", disse o porta-voz da organização, Gerry Rice, em conferência de imprensa.
A União Europeia continua atenta à situação. Bruxelas precisa de mais tempo para avaliar o impacto económico, mas já está a ponderar medidas para apoiar os setores mais duramente atingidos pelo surto de coronavírus.
O comissário para o mercado interno, Thierry Breton, afirma: "Começamos a ver aqui e ali alguns setores em tensão, alguns setores que estão a ser mais afetados do que outros. Estou a pensar, particularmente, no turismo que, obviamente, está a ser impactado há dois meses".
A Alemanha, por seu turno, está a considerar o lançamento de um programa de estímulo fiscal, incluindo isenções fiscais, se a epidemia atingir fortemente a economia. A maior economia da Europa depende em grande parte das exportações e a China é um dos seus maiores mercados.