O Parlamento francês aprovou a supressão de voos domésticos que tenham como alternativa uma viagem de comboio que dure menos de duas horas e meia.
O Governo rejeita as críticas da indústria da aviação que considera que esta não é a altura para o fazer, quando as companhias aéreas estão a ser muito afetadas pela pandemia. A ministra francesa da Indústria, Agnès Pannier-Runacher, lembra que "a aviação contribui com dióxido de carbono e que, devido às mudanças climáticas, devemos reduzir as emissões", mas realça também que é preciso "apoiar as empresas e não deixá-las cair no esquecimento".
Segundo a consultora McKinsey, o tráfego aéreo pode só voltar aos níveis pré-crise em 2024.
Alguns ativistas ambientais consideram que a medida não vai tão longe como deveria. A Convenção dos Cidadãos pelo Clima tinha recomendado inicialmente a suspensão dos voos domésticos que tivessem como alternativa uma viagem de comboio direta com menos de quatro horas de duração.