2020 foi um ano de contrastes. Na primeira metade, assistimos à recessão mais profunda da história da União Europeia. Depois, entre julho e setembro, as perspetivas tornaram-se mais animadoras, ao ser registado um crescimento recorde de 12,1%. Mas essa recuperação chegou ao fim com a segunda vaga de confinamentos.
A Comissão Europeia reduziu a previsão de crescimento económico na zona euro, em 2021, de 6,1% para 4,2%. Estima-se que leve dois anos até a economia europeia se aproximar do nível pré-pandémico.
Em resposta, os Estados-membros acordaram um pacote histórico de recuperação de 750 mil milhões de euros, conhecido como “Próxima Geração UE”. O fundo inclui 360 mil milhões em empréstimos e 312,5 mil milhões em subvenções.
De onde virá esse dinheiro? Vai ser emprestado pelos mercados financeiros, utilizando a forte notação de crédito da União Europeia.