* Mercados de acções asiáticas: https://tmsnrt.rs/2zpUAr4
* Acções de Xangai com melhor dia em três anos
* Nikkei sem alta, após cair mais de 1 pct
* Mercado aguarda resultados empresas dos EUA
* Arábia Saudita, Itália e Brexit mantêm geopolítica em foco
Por Wayne Cole
SYDNEY, 22 out (Reuters) - Os mercados accionistas asiáticos recupararm esta segunda-feira, com a promessa de mais estímulos a impulsionar as acções chinesas e a ajudar a compensar as preocupações geopolíticas sobre a Arábia Saudita, Itália e Brexit.
Os cortes de impostos da China no ano que vem podem valer mais de 1 pct do Produto Interno Bruto (PIB), disse um assessor do banco central em declarações divulgadas na segunda-feira, num sinal de que os formuladores de política podem estar considerando outra ronda de reduções. L3N1X21FI
O governo também publicou uma versão preliminar de novas regras para deduções fiscais disponíveis para indivíduos.
As blue chips em Xangai .CSI300 subiram 4,8 pct, no maior ganho diário em três anos, somando-se ao salto de sexta-feira com a promessa de Pequim de apoio à economia e às empresas.
Isso ajudou os futuros de E-Mini para o S&P 500 ESc1 a recuperar todas as suas perdas iniciais e puxou-os 0,2 por cento para cima. O índice mais amplo da MSCI para as acções da Ásia-Pacífico fora do Japão .MIAPJ0000PUS subiu 1 pct.
O Nikkei do Japão .N225 subiu 0,4 por cento, depois de ter caído mais de 1 por cento antes, enquanto as acções sul-coreanas .KS11 ficaram estáveis.
Os spreadbetters apontam para ganhos de abertura nas bolsas europeias.
Esta semana é o período de pico da temporada de resultados nos EUA, estando em foco o anuncios de empresas importantes que incluem Amazon (NASDAQ:AMZN), Alphabet, Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Caterpillar (NYSE:CAT).
Ajudado por uma economia forte e profundos cortes de impostos corporativos, o lucro por acção do S&P 500 deve crescer 22 pct no terceiro trimestre, de acordo com dados I / B / E / S da Refinitiv.
"A temporada numa base absoluta provavelmente acabará sendo 'forte' e a grande maioria das empresas excederá as expectativas de consenso", disseram analistas do JPMorgan (NYSE:JPM) numa nota.
A Arábia Saudita continua no centro das atenções, pois Riad disse no domingo que o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi é um "grande e grave erro", mas procurou proteger o seu poderoso príncipe herdeiro da crise crescente.
No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, juntou-se a líderes europeus para pressionar a Arábia Saudita para obter mais respostas depois de Riyadh reconhecer que o jornalista morreu no consulado após semanas de negação.
Texto integral em inglês: (Traduzido para português por Sérgio Gonçalves)