"Quem nasce torto, tarde o nunca se endireita" é um provérbio que pode começar a ser aplicado ao avião 737 MAX da Boeing (NYSE:BA).
Pouco mais de seis meses após ter sido autorizado a voar novamente o aparelho encontra-se de novo sob intenso escrutínio. A descoberta de um potencial problema elétrico, no mês passado, voltou a deixar em terra mais de 100 aviões, de 24 companhias aéreas em todo o mundo.
As entregas de aviões novos também voltaram a ser suspensas.
A Boeing e o regulador norte-americano, a Administração Federal da Aviação, dizem estar a trabalhar de perto para resolver o problema, mas o caso deu nova energia aos críticos, como o antigo gestor da Boeing, Ed Pierson, que afirmam que o 737 Max foi autorizado a voltar ao serviço prematuramente - e que as questões que podem ter contribuído para os dois acidentes fatais não foram completamente analisadas ou abordadas.