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CÂMBIO-Dólar segue em disparada próximo de R$4,75 em meio a aversão a risco e apesar de atuação do BC

Publicado 09.03.2020, 13:07
CÂMBIO-Dólar segue em disparada próximo de R$4,75 em meio a aversão a risco e apesar de atuação do BC
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(Texto atualizado com mais informações)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO, 9 Mar (Reuters) - O dólar era negociado em disparada acentuada contra o real nesta segunda-feira, chegando a superar 4,79 reais na máxima do dia em meio à onda de aversão a risco global, apesar das tentativas do Banco Central de frear a disparada recente da moeda norte-americana.

Às 10:06, o dólar BRBY avançava 2,17%, a 4,7351 reais na venda, e chegou a tocar a máxima recorde de 4,7950 nos primeiros negócios. Enquanto isso, o dólar futuro DOLc1 saltava 2,45%, a 4,747 reais.

"O mundo está de pernas para o ar", disse à Reuters Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora. "O movimento do real acompanha o exterior em meio a uma crise de confiança generalizada."

Segundo ele, a queda acentuada dos preços do petóleo ajudava a estressar os mercados, ainda abalados pelo surto de coronavírus. A Arábia Saudita sinalizou no fim de semana que elevará a produção para ganhar participação no mercado, que já está com sobreoferta devido aos efeitos do coronavírus sobre a demanda. é mais um episódio com consequências imprevisíveis sobre as economias", afirmou Gomes da Silva.

No exterior, o dólar ganhava contra boa parte das divisas arriscadas, como rand sul-africano ZAR= , lira turca TRY= , peso mexicano MXN= e dólar australiano AUD= , enquanto perdia contra o iene japonês JPY= , moeda considerada segura que entra em demanda em tempos de tensões financeiras ou geopolíticas.

No cenário doméstico, segundo Gomes da Silva, "independentemente do acontece lá fora, estamos numa crise política e institucional interna". "Temos que esperar para ver as decisões do presidente (Jair) Bolsonaro sobre o Congresso e a movimentação do dia 15", afirmou.

Em meio à disparada recente do dólar o Banco Central vem intervindo nos mercados com leilões de swap cambial tradicional e agora de dólar à vista, numa tentativa de injetar liquidez nos mercados.

"Hoje é um dia complicado, e o caminho do dólar depende de como o Banco Central vai lidar com isso", disse Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais. "O BC tem reservas suficientes pra gerar liquidez, mas não sabemos o quanto de liquidez que precisa gerar e nem se está disposto a fazer isso."

O BC realizou nesta segunda-feira leilão de venda de dólar à vista de até 3 bilhões de dólares, em que vendeu o total da oferta, depois de ter cancelado o anúncio de venda de até 1 bilhão feito na sexta-feira. disso, nesta segunda-feira, o diretor de política monetária da autarquia, Bruno Serra, estava no foco dos investidores à medida que falava em evento da Bloomberg. Ele disse que a conjuntura permite ao BC utilizar todos os instrumentos no mercado de câmbio e que tem instrumentos mais do que suficientes para contrapor o momento de crise, o que tirava alguma pressão do real. (Edição de Camila Moreira)

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