LONDRES, 31 Março (Reuters) - O dólar apreciou-se este sexta-feira e está a caminho da sua melhor semana em sete, com um aumento de quase 1 pct, beneficiando de um euro mais fraco com dados económicos norte-americanos sólidos a contrastarem com um arrefecimento da inflação da zona euro.
Durante o trimestre, no entanto, o dólar caiu 1,7 pct .DXY contra um cabaz das principais moedas, o seu pior desempenho num ano, com dúvidas de que o Presidente norte-americano Donald Trump não esteja a prioritizar - e não tenha o poder suficiente - para fazer passar no Congresso as reformas económicas, que levaram o dólar a máximos de 14 anos no início deste ano.
Subiu 0,1 pct para 100,46 esta sexta-feira, 3 pct abaixo do pico de Janeiro.
Dados revistos do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos na quinta-feira mostraram que o crescimento norte-americano do quarto trimestre desacelerou menos que o anteriormente anunciado, com a despesa dos consumidores a dar um impulso, o que foi parcialmente contrariado pelo maior aumento de importações em dois anos. contraste, os dados do consumo da Alemanha e de Espanha desapontaram na quinta-feira, mostrando que a inflação desacelerou mais do que o esperado em Março com a descida dos preços do petróleo, oferecendo uma trégua ao Banco Central Europeu num momento em que está sob pressão para diminuir o seu estímulo monetário. números mais fracos da inflação, juntamente com comentários de responsáveis do BCE e de fontes sugerindo que o mercado tinha ido longe demais na precificação do aperto monetário pesaram no euro, que caíu quase 2 pct nos últimos quatro dias. Esta sexta-feira subiu 0,2 pct para 1,0694 dólares. EUR=
Texto integral em inglês: (Reportagem de Jemima Kelly, Traduzido para português por João Maurício em Gdynia; editado por Sérgio Gonçalves em Lisboa)