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ACÇÕES PORTUGAL-BCP e NOS sustentam ganhos Lisboa, 'rally' banca anima Europa

Publicado 01.09.2016, 13:01
Atualizado 01.09.2016, 13:10
ACÇÕES PORTUGAL-BCP e NOS sustentam ganhos Lisboa, 'rally' banca anima Europa
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** As valorizações do Millennium bcp BCP.LS e da telecom NOS NOS.LS sustentam a Bolsa de Lisboa em alta, a subir 0,5 pct, em sintonia com as praças europeias, que voltam a ser contagiadas por um 'rally' na banca, enquanto aguardam pelos dados do emprego nos EUA.

** Os principais índices europeus seguem com ganhos entre 0,2 pct em Londres e 1,72 pct em Madrid e do STOXX 600 .STOXX , índice que agrega as 600 maiores cotadas do continente, avança 0,9 pct.

** Em destaque está novamente o sector financeiro .SX7P , a ganhar 2,8 pct, continuando o 'rally' das últimas sessões, beneficiando da possibilidade de uma subida das taxas de juro nos Estados Unidos e especulação sobre fusões e aquisições na Alemanha.

Deutsche Bank e Commerzbank sobem 4 pct, liderando o índice alemão DAX. Os dois bancos conversaram sobre uma possível combinação mas puseram de lado o projecto porque querem primeiro completar reestruturações. Em Lisboa, nota para a valorização de 2,78 pct do maior banco privado de Portugal, Millennium bcp, beneficiando do 'rally' dos pares europeus e ainda com a perspectiva de estabilização do sistema financeiro português após a recapitalização da estatal CGD. operação de reforço de capital da estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) até 5.100 milhões de euros (ME) melhora a posição de crédito deste que é o maior banco de Portugal, mas é incerta a extensão dessa melhoria, segundo a agência de 'rating' Moody's.

Em 25 de Agosto, a Comissária Europeia da Concorrência chegou a um acordo de princípio com Portugal para uma injeção de 5.160 milhões de euros (ME) na CGD, incluindo uma tranche directa do Estado de 2.700 ME.

** Suporte adicional da NOS NOS.LS , com uma subida de 1,99 pct, impulsionada pelo anúncio que o fundo de investimento britânico Lancaster acumulou uma posição de quase 2 pct e pelos recentes dados operacionais favoráveis.

A Lancaster Investment Management, gestora de fundos sedeada em Londres, atingiu uma posição de 1,99 pct no capital da telecom portuguesa, disse a NOS ontem em comunicado divulgado na CMVM. interesse destes investidores é sempre positivo. Dos títulos portugueses, a NOS será dos mais interessantes, a par das exportadoras, que não estão ligadas muito à conjuntura interna", disse Paulo Rosa, corretor da GoBulling.

** As acções da Pharol PHRA.LS disparam 4,3 pct. A empresa apresentou um lucro de 57,6 milhões de euros no segundo trimestre, beneficiando do aumento do valor das acções da Oi e da apreciação do real. Ministério Público do Rio de Janeiro requeriu ao tribunal que supervisiona o processo de insolvência da Oi OIBR4.SA , onde a Pharol é a maior accionista, para suspender uma Assembleia Geral a 8 de Setembro e dar mais tempo ao operador brasileiro para negociar com a Société Mondiale. assembleia visa deliberar sobre mudanças no 'board' da Oi, nomeadamente a destituição de administradores nomeados pela Pharol.

** Do lado das quedas, a Sonae YSO.LS recua 1,1 pct e a Jerónimo Martins JMT.LS cai 0,41 pct. A MOta-Engil MOTA.LS desce 0,5 pct, a Sonae Capital SONAC.LS recua 0,62 pct e a Galp Energia GALP.LS cai 0,42 pct.

O Barclays (LON:BARC) cortou a recomendação que atribui à Galp para 'equal weight', de 'overweight', mantendo o preço-alvo de 15 euros, mas alertando que vê alguma fraqueza no negócio 'downstream', onde a Galp está a alocar mais capital que os pares.

** As atenções dos investidores estão centradas nas divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos EUA, que serão divulgados hoje e amanhã, e serão chave para uma tomada de decisão relativamente a um eventual aumento da taxa de juro já este mês.

** No mercado secundário, as 'yields' das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos estão a descer três pontos base para 3,02 pct, em contraciclo com as subidas ligeiras das pares espanhola e italiana.

Portugal colocou ontem 1.000 milhões de euros (ME) de 'bonds' a cinco e 10 anos, com a taxa do 'benchmark' de longo prazo a cair face ao leilão interior, reflectindo um contido risco soberano, ajudado pelos estímulos do BCE e apesar das dúvidas de algumas agências de notação sobre a trajectória do país. Patrícia Vicente Rua; Editado por Sérgio Gonçalves)

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