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ACÇÕES PORTUGAL-Lisboa cai 1,8 pct com BCP, Mota e Pharol a afundarem, S&P mantém rating

Publicado 16.09.2016, 17:18
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LISBOA, 16 Set (Reuters) - O índice nacional de referência .PSI20 fechou a cair 1,83 pct, a segunda maior queda entre os pares europeus, castigado pelos tombos do Millennium bcp, Mota-Engil e Pharol, enquanto o prémio de risco voltou a agravar, apesar da S&P ter mantido inalterado o rating para a República portuguesa.

* Na Europa, as principais bolsas fecharam com quedas entre 0,3 pct em Londres e 2,43 pct em Milão e o índice pan-europeu Stoxx 600 .STOXX caiu 0,78 pct, com as fabricantes automóveis .SXAP e a banca .SX7P a liderar as desvalorizações, ao recuarem 2,2 pct e 2,1 pct, respectivamente.

* O sector financeiro foi castigado pelos tombos de 9 pct do BCP (LS:BCP) e do italiano Monte de Paschi BMPS e pela queda de 8,5 pct do alemão Deutsche Bank DBKGn.DE .

* Este último foi castigado pela brutal multa que lhe foi aplicada pelo Departamento de Justiça dos EUA no valor de 14.000 milhões de dólares para resolver uma investigação sobre a venda de valores mobiliários garantidos com hipotecas.

* Em Lisboa, o principal destaque vai para o BCP que afundou 9,44 pct penalizado pela pressão geral sobre a banca europeia, aliada ao disparo do prémio de risco de Portugal, ao qual o sector financeiro é particularmente sensível. queda do BCP acompanha a banca na Europa, arrastada pelo tombo do Deutsche Bank, mas parece-me que a questão da subida do prémio de risco soberano de Portugal também penaliza. Há o risco clássico de contágio entre soberano e banca", disse Gualter Pacheco, corretor da GoBulling no Porto.

* A Mota-Engil MOTA.LS tombou 8,72 pct, a Pharol PHRA.LS afundou 7,5 pct e a Galp Energia caiu 4,51 pct, a ajustar ao preço médio de 11,69 euros a que a Amorim Energia alienou ontem à noite um lote de 5 pct do capital da 'oil & gas'. Pressão adicional dos CTT CTT.LS que desceram 1,8 pct, da EDP EDP.LS a cair 0,55 pct e da EDP Renováveis EDPR.LS a perder 0,78 pct.

* Pela positiva apenas três títulos: a Jerónimo Martins JMT.L que ganhou 0,52 pct, a Navigator NVGR.LS que subiu 1,27 pct e o BPI BBPI.LS que valorizou 1,46 pct.

Numa nota de 'research' publicada hoje, o Citi recomenda aos accionistas do BPI que aceitem o 'bid' do espanhol Caixabank, considerando que a oferta é justa e que a alternativa é bem menos "saborosa". BPI vai tentar quebrar o impasse entre accionistas e definir o seu futuro na Assembleia Geral de accionistas marcada para a próxima quarta-feira - 21 de Setembro -, que visa votar a desblindagem dos estatutos, depois das duas últimas reuniões magnas terem sido suspensas.

* O preço do barril de Brent LCOc1 cai 1,4 pct para 45,92 dólares com o aumento das exportações por parte do Irão a reforçar receios quanto ao excesso de oferta global. ATENUA SUBIDA APÓS S&P

* No mercado de dívida, a 'yield' das Obrigações do Tesouro (OT) portuguesas a 10 anos sobe apenas dois pontos base (pb) para 3,43 pct, após a Standard & Poor's ter deixado inalterado o rating soberano. Durante a manhã, o prémio de risco chegou a tocar nos 3,52 pct, máximo de sete meses.

* A Standard & Poor's manteve o 'rating' que atribui à dívida soberana portuguesa em BB+, com perspectiva estável, mas alertou que uma desaceleração económica deverá resultar num défice público de 2,8 pct do PIB este ano, acima dos 2,5 pct exigidos por Bruxelas.

A agência de notação referiu, em comunicado, que vê a economia portuguesa a crescer 1,2 pct em 2016, face aos 1,5 pct do ano passado e à meta de governamental de 1,8 pct.

"Acreditamos que a desaceleração económica desde meados de 2015 reflecte principalmente o abrandar do desempenho das exportações e da actividade do investimento", disse, destacando a quebra da procura por países fora da União Europeia.

A S&P, tal como as pares Moody's e Fitch, tem Portugal ainda em território de 'lixo' e com perspectiva estável.

A DBRS, única agência que tem o soberano no desejado patamar de 'investment grade' e que qualifica a dívida portuguesa para o programa de compras do Banco Central Europeu (BCE), deverá divulgar a análise dessa notação a 21 de Outubro. (Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Daniel Alvarenga)

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