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Bolsa de Lisboa em queda pressionada pela instabilidade em Itália

Publicado 26.08.2013, 16:15
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Investing.com – O setor da banca foi determinante para a mudança de rumo da bolsa de Lisboa esta segunda-feira. Se a jornada começou com ganhos ligeiros, o mesmo não se verificou no final da sessão. O PSI20 fechou a ceder 0,56% para os 5.977,12 pontos, com seis cotadas em alta e 14 em baixa.

Por cá, mas mais ainda no velho continente, os investidores espelharam de forma transparente os receios face a uma crise política em Itália, uma nação fortemente endividada. Teme-se que Silvio Berlusconi, condenado por fraude fiscal, possa ser afastado do Senado com uma consequente queda do frágil Governo de Enrico Letta e a eventualidade da não se manterem as condições políticas para apresentar e aprovar o próximo Orçamento do Estado.

A banca nacional acompanhou as desvalorizações europeias, com os títulos do BCP a tombarem 1,94% para os 0,101 euros por ação enquanto os papéis do BES regrediram 1,78% para os 0,884 euros. Em sentido descende, o BPI recuou igualmente 1,78% para cotar nos 0,991 euros. Só o Banif e o ESFG escaparam à espiral negativa somando 9,09% para os 0,012 euros e 0,36% para os 5,26 euros respetivamente.

O peso pesado Portugal Telecom brilhou com uma subida de 1,18% para os 2,904 euros, acabando por liderar os ganhos no setor das telecomunicações. O dia foi desde cedo marcado pela expectativa em relação ao veredicto da Autoridade da Concorrência sobre a proposta de fusão entre a Zon Multimédia e a Optimus. A decisão final chegou, com aprovação, conforme esperado. A Sonaecom avançou 0,66% para os 1,818 euros enquanto a Zon Multimédia regrediu 1,12% para cotar nos 4,23 euros.

A pressionar o mercado nacional esteve ainda a Jerónimo Martins. A dona dos supermercados Pingo Doce regrediu 0,32% para os 15,42 euros. Prestes a apresentar os resultados referentes ao primeiro semestre do ano, já no próximo dia 29 de agosto, a Mota-Engil também recuou, mas de forma mais acentuada. Os títulos da empresa cederam 1,84% para 2,673 euros.

A Galp Energia escapou à pressão vendedora com ganhos de 0,16% para os 12,82 euros, mas foi caso único no setor porque quer EDP Renováveis quer a casa mãe regrediram 0,34% e 0,33% para os 3,794 euros e 2,69 euros respetivamente.

Na Europa, só o DAX escapou à “maré vermelha” que dominou entre as praças de referência, com uma valorização de 0,22%. Na Alemanha o dia foi marcado por uma emissão de dívida.

Sem surpresas o MIB italiano liderou as perdas com um tombo de 2,10%, mas foi acompanhado pelo IBEX madrileno, que cedeu 0,42%. O CAC francês recuou ligeiramente, 0,06%. Atenas cedeu 0,61%. O ministro grego das finanças, Yannis Sturnaras, reconheceu a possibilidade da Grécia necessitar de mais ajuda financeira. A praça londrina esteve encerrada, devido ao feriado nacional.

Em dia de fraca liquidez nas bolsas europeias, o índice Eurostoxx 50 regrediu 0,16% para os 2.821,45 pontos.

Do lado de lá do Atlântico, as bolsas norte-americanas seguiam a negociar em terreno positivo com o índice industrial Dow Jones a avançar 0,16% e o tecnológico Nasdaq 0,57%. O S&P 500 apreciava 0,26%.

Isto no dia em que se soube que as encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos recuaram mais do que o previsto em julho. De acordo com o Departamento do Comércio, no mês passado registou-se uma quebra de 7,3% das vendas de bens duradouros. Os economistas previam uma evolução negativa entre 3 e 8,2%.

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