30 Ago (Reuters) - O S&P e o Dow operavam com leves altas nesta quarta-feira, enquanto os investidores se concentram nos dados que mostraram um crescimento econômico mais forte do que o esperado nos Estados Unidos, ajudando a compensar as preocupações com o último comentário do presidente Donald Trump sobre a Coreia do Norte no Twitter.
Às 11:56 (horário de Brasília), o índice Dow Jones .DJI subia 0,07 por cento, a 21.880 pontos, enquanto o S&P 500 .SPX ganhava 0,22 por cento, a 2.452 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC avançava 0,57 por cento, a 6.338 pontos
O Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa de 3,0 por cento no período entre abril e junho, informou o Departamento de Comércio em sua segunda estimativa, ante 2,6 por cento relatado no mês passado. revisão para cima dos dados do segundo trimestre refletiu os gastos robustos dos consumidores, bem como o forte investimento das empresas.
Além disso, o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que os empregadores privados dos EUA criaram 237 mil vagas em agosto, maior avanço mensal em cinco meses, acima dos 183 mil empregos esperados pelos economistas. dados fortes podem aumentar a chance de outra alta dos juros neste ano pelo Federal Reserve, banco central dos EUA.
As chances de uma alta avançaram para 37 por cento após os dados, ante 32 por cento, de acordo com a ferramenta FedWatch do grupo CME. O relatório da ADP vem antes dos dados de emprego do governo na sexta-feira.
Os investidores também estão observando as tensões entre os EUA e a Coreia do Norte depois que Trump descartou as negociações diplomáticas com o país, dizendo que "conversar não é a resposta" um dia depois de Pyongyang disparou um míssil sobre o Japão. Estados Unidos têm conversado com a Coreia do Norte, e pagando dinheiro de extorsão, por 25 anos. Conversar não é a resposta!", disse Trump no Twitter nesta quarta-feira.
"Nós suspeitamos que o problema da Coreia do Norte, embora ainda não provoque um movimento de saída, acabará por ter um impacto negativo nos mercados", disse Peter Cardillo, economista-chefe da First Standard Financial.
(Por Sruthi Shankar e Tanya Agrawal)