Por Sruthi Shankar
25 Jun (Reuters) - Os principais índices de Wall Street recuavam nesta segunda-feira uma vez que uma medida para controlar os investimentos chineses em empresas de tecnologia norte-americanas aumentou ainda mais as tensões entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais.
Às 11:47 (horário de Brasília), o índice Dow Jones .DJI caía 1,03 por cento, a 24.327 pontos, enquanto o S&P 500 .SPX perdia 1,01783 por cento, a 2.727 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC recuava 1,52 por cento, a 7.576 pontos.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos está esboçando restrições que impedirão empresas com ao menos 25 por cento de propriedade chinesa de comprarem companhias norte-americanas com "tecnologia industrialmente significativa", disse uma autoridade do governo no domingo. reportagem separada do Wall Street Journal disse que o Departamento de Comércio e o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos estavam propondo controles de exportação "aprimorados" para evitar que essas tecnologias sejam fornecidas para a China.
As ações de tecnologia sofriam as consequências das notícias, com o índice de tecnologia do S&P .SPLRCT caindo 1,7 por cento, a maior queda entre os 11 principais setores do S&P.
O índice de semicondutores da Filadélfia .SOX caía 2,8 por cento, com os fabricantes de chips sofrendo o impacto já que dependem da China para grande parte de sua receita.
A medida marca outra intensificação do conflito comercial do presidente norte-americano, Donald Trump, com a China, que repercute nos mercados financeiros e ameaça reduzir o crescimento global.
A Harley-Davidson HOG.N caía 4,3 por cento depois que a fabricante de motocicletas previu custos adicionais devido às tarifas da União Europeia.
Na semana passada Trump ameaçou impor uma tarifa de 20 por cento sobre todas as importações de carros da União Europeia. A UE - que prometeu medidas de retaliação sobre a Harley-Davidson, bourbon e outros produtos - disse que irá responder. catalisador para a fraqueza são as notícias apontando planos da Casa Branca de estreitar as restrições aos investimentos chineses nos EUA e limitar as exportações de tecnologia para a China. Além disso, a retórica da UE continua dura", disse Peter Cecchini, estrategista de mercado da Cantor Fitzgerald em uma nota aos clientes.
(Por Sruthi Shankar)