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BOVESPA-Índice ensaia melhora, mas falta de avanço em cena político-econômica mantém cautela

Publicado 07.03.2019, 14:19
Atualizado 07.03.2019, 14:20
BOVESPA-Índice ensaia melhora, mas falta de avanço em cena político-econômica mantém cautela
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(Atualiza com mais informações)

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO, 7 Mar (Reuters) - A bolsa paulista buscava se sustentar no azul nesta quinta-feira, mas sem novos catalisadores para retomar o ânimo mais comprador de janeiro, quando agentes financeiros se mostravam animados com o andamento das reformas no país, em especial a da Previdência.

Às 11:18, o Ibovespa .BVSP subia 0,26 por cento, a 94.485,29 pontos, tendo oscilado da mínima de 93.728,95 pontos à máxima de 94.377,25 pontos até o momento. O volume financeiro somava 1,65 bilhão de reais. Tal movimento vem após o Ibovespa acumular ganho de 10,8 por cento em janeiro e recuo de 1,86 por cento em fevereiro.

Na visão da equipe da Coinvalores, após o Carnaval, as articulações políticas para a formação de uma base aliada capaz de aprovar a reforma da Previdência voltam à tona e ocupam o foco de atenções, com alguma preocupação após polêmicas criadas pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter.

Durante o Carnaval, quando o mercado estava fechado, Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter um vídeo controverso para criticar Carnaval de rua no país. A publicação gerou uma onda de críticas de pessoas que entenderam que ele não agiu de forma apropriada com o cargo que ocupa.

O tuíte de Bolsonaro foi publicado em um momento no qual o governo começa a trabalhar uma campanha para aprovar a reforma da Previdência, mas tem encontrado resistências no Congresso Nacional, sem uma base aliada consolidada.

"O processo de negociação e debate é normal e faz parte de um país democrático e republicano. Contudo, o presidente e o governo precisam estar focados nas reformas, deixando de lado questões menores e menos importantes para o país", ressaltou o estrategista Dan Kawa, sócio na TAG Investimentos.

No exterior, números um pouco melhores da economia norte-americana dividiam a atenção com decisão de política monetária na zona do euro, onde o Banco Central Europeu adiou para o próximo ano o momento de sua primeira alta de juros pós-crise. acionários nos Estados Unidos sinalizavam uma abertura praticamente estável em Wall Street, enquanto as bolsas na Europa não mostravam uma direção única, assim como o fechamento dos pregões na Ásia. A sessão, contudo, era de alta do petróleo.

Análise gráfica da Bradesco Corretora afirma que o Ibovespa seguiu realizando lucros e vai confirmando a perda do apoio nos 94.500 pontos, podendo estender o movimento de queda até os 93.400 pontos. "Este seria um primeiro ponto para reentrada na compra, sendo a região dos 91.200, um segundo ainda melhor."

DESTAQUES

- AMBEV ABEV3.SA valorizava-se 1,4 por cento, entre as maiores contribuições positivas, em meio a ajustes, após recuar cerca de 8 por cento na semana anterior e perder 2,7 por cento no pregão de quarta-feira.

- VALE VALE3.SA subia 0,7 por cento, também ajudando do lado positivo, conforme analistas seguem vendo a ação se recuperar depois do tombo no final de janeiro com a tragédia decorrente do rompimento de uma barragem da mineradora. A ação, contudo, segue bastante abaixo do preço do fechamento de 24 de janeiro (56,15 reais), antes do desastre que acumula cerca de 180 mortos confirmados e mais de 100 desaparecidos.

- PETROBRAS PN PETR4.SA tinha alta de 0,15 por cento encontrando suporte nos preços do petróleo no exterior LCOc1 CLc1 .

- CCR CCRO3.SA caía 3,85 por cento, após reportagem do Valor Econômico de que a empresa deve fechar novo acordo de leniência, desta vez com o Ministério Público de São Paulo, em decorrência de envolvimento em casos de propina e caixa dois investigados pela operação Lava Jato. A CCR disse que desconhece supostas novas investigações, mas que continua contribuindo com autoridades. Analistas receberam com receio a notícia após a Rodonorte, subsidiária da CCR, anunciar na véspera acordo de 750 milhões de reais com autoridades no Paraná. Para o Morgan Stanley (NYSE:MS), a cautela de curto prazo é justificada. ECORODOVIAS ECOR3.SA era contaminada e recuava 4,3 por cento. CSN CSNA3.SA cedia 1,85 por cento, também entre as maiores quedas, após fortes ganhos recentes, que levaram o papel a fechar na máxima desde junho de 2011, a 15,15 reais. No setor, GERDAU PN GGBR4.SA perdia 0,54 por cento e USIMINAS PNA USIM5.SA tinha baixa de 0,1 por cento.

- KLABIN UNIT KLBN11.SA recuava 1 por cento, após cancelar assembleia de acionistas para votar a proposta da incorporação da Sogemar, num importante revés nos planos da fabricante de papel e celulose para deixar de pagar royalties por uso de marcas. Para analistas do Itaú BBA, a notícia é negativa e o redesenho de um novo contrato atrasará o anúncio, há muito esperado, da nova onda de investimentos futuros da Klabin (SA:KLBN4). BRADESCO PN BBDC4.SA subia 0,45 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN ITUB4.SA mostrava acréscimo de 0,4 por cento, também servindo como suporte para a recuperação do Ibovespa.

Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em .PG.BVSP

Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em .PL.BVSP

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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