LISBOA, 12 Set (Reuters) - A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) MPIO.LS anunciou que:
* Na sequência da OPA, a 15 de setembro de 2017 inclusive, a Associação Mutualista Montepio dará uma ordem permanente de compra fora de mercado regulamentado, pelo preço unitário de 1 euro, a pagar em numerário, das acções ordinárias que, entretanto, sejam emitidas, em substituição do capital institucional e das unidades de participação representativas do Fundo de Participação, como consequência da transformação da CEMG em sociedade anónima.
* Ontem, a Associação Mutualista Montepio anunciou que passou a deter 98,3 pct do fundo de participação da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), após ter comprado mais 13 pct das unidades de participação na oferta pública de aquisição, e que quer abrir o capital do banco CEMG a parceiros da economia social.
* Esta OPA terminou na passada sexta-feira, com a Associação Mutualista Montepio a atingir um total de mais de 393 milhões de unidades de participação.
* Adiantou que, "na sequência da conclusão do processo de transformação da CEMG em Sociedade Anónima, e conhecidos os resultados da OPA, a Associação Mutualista Montepio irá requerer que seja convocada uma reunião extraordinária da Assembleia Geral de Acionistas da CEMG para deliberar sobre a perda de qualidade de sociedade aberta"
* Explicou que, considerando que a Associação Mutualista detém a totalidade do capital institucional da CEMG ou 2.020 milhões de euros (ME) e este resultado da OPA, a Associação Mutualista passará a deter praticamente a totalidade do capital social da CEMG ou cerca de 2.413 milhões de acções, a que corresponde uma participação directa de 99,7 pct.
* Adiantou que a Associação Mutualista Montepio "desenvolverá um conjunto de diligências para dar corpo à sua ambição de transformar a CEMG na Instituição Financeira da Economia Social, abrindo a possibilidade às Instituições da Economia Social para participar neste projecto".
* No passado dia 3 de Julho, a Associação Mutualista anunciou que firmou também um Memorando de Entendimento (MoU) com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para uma parceria, que "contempla a possibilidade de uma participação da SCML na CEMG, abrindo o caminho para a participação de outras instituições da economia social no capital da CEMG".
(Por Sérgio Gonçalves)