Investing.com - Se a jornada de sexta-feira começou bem para as principais praças europeias, augurando bons resultados, os receios associados ao fim dos estímulos à maior economia do mundo e a tensão política instalada na Grécia ditaram um desfecho bem diferente daquele que era esperado. Resultado: uma "maré vermelha" nas praças do velho continente.
O Dimar, Partido da Esquerda Democrática grega, anunciou o abandono da coligação governamental. Isto depois do impasse nas negociações para resolver a crise instalada com o encerramento da rádio e televisão públicas do país.
Na prática o primeiro-ministro conservador Antonis Samaras fica com uma pequena maioria de três lugares no parlamento. Significa isto que se tornará mais difícil aprovar as polémicas reformas exigidas pelos credores internacionais ao mesmo tempo que se fortalece a oposição da esquerda.
A Esquerda Democrática ainda tem de decidir se vai continuar a oferecer apoio parlamentar para manter o resgate grego, mas perante o clima de incerteza o pessimismo instalou-se entre os investidores, com tombos generalizados por toda a Europa.
A agravar ainda mais o cenário, o Fundo Monetário Internacional ameaçou suspender a ajuda financeira à Grécia, no final de julho, se os líderes da zona euro não conseguirem suprir o buraco no programa ajustamento de Atenas, que pode ascender a 4 mil milhões de euros.
O Financial Times diz que este buraco vai obrigar os ministros da zona do euro a discutir "fontes alternativas" de financiamento, e a hipótese de um novo programa de resgate até ao final do ano.
O Eurostoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, terminou a semana a perder 1,43%. E se Atenas liderava as perdas no velho continente com uma quebra acima de 6%, em Lisboa o cenário não foi mais animador. O PSI 20 manteve-se fiel ao ciclo de perdas generalizado e destacou-se entre os perdedores com um tombo de 3,45%, para os 5,451.82, com 19 cotadas em baixa e uma inalterada.
Os títulos da Altri e da Portucel foram dos que mais pressionaram a praça lisboeta com quedas acima dos 5%. Só a Altri tombou 8,34%, a Portucel caiu 6,09% a Mota Engil depreciou 5,70%.
Nem a Portugal Telecom escapou ao contágio, apesar do anúncio de que a empresa concluiu a venda da participação de 28% na Companhia Telecomunicações de Macau, encaixando cerca de 330 milhões de euros da compradora Citic Telecom.
Em comunicado, a operadora portuguesa refere que a operação servirá para “aumentar a flexibilidade financeira da PT e reduzir alavancagem e, em simultâneo, concentrar ainda mais os recursos da PT nos seus negócios e geografias nucleares”.
Nas restantes praças europeias, o DAX alemão fechou a perder 1,76%, o CAC parisino tombou 1,11%, o IBEX madrileno 1,56%, o MIB italiano 1,89% e, de forma mais modesta, o FTSE londrino depreciou 0,70%.
Do outro lado do Atlântico, as bolsas dos Estados Unidos até abriram em terreno positivo, mas inverteram a tendência.
O Dimar, Partido da Esquerda Democrática grega, anunciou o abandono da coligação governamental. Isto depois do impasse nas negociações para resolver a crise instalada com o encerramento da rádio e televisão públicas do país.
Na prática o primeiro-ministro conservador Antonis Samaras fica com uma pequena maioria de três lugares no parlamento. Significa isto que se tornará mais difícil aprovar as polémicas reformas exigidas pelos credores internacionais ao mesmo tempo que se fortalece a oposição da esquerda.
A Esquerda Democrática ainda tem de decidir se vai continuar a oferecer apoio parlamentar para manter o resgate grego, mas perante o clima de incerteza o pessimismo instalou-se entre os investidores, com tombos generalizados por toda a Europa.
A agravar ainda mais o cenário, o Fundo Monetário Internacional ameaçou suspender a ajuda financeira à Grécia, no final de julho, se os líderes da zona euro não conseguirem suprir o buraco no programa ajustamento de Atenas, que pode ascender a 4 mil milhões de euros.
O Financial Times diz que este buraco vai obrigar os ministros da zona do euro a discutir "fontes alternativas" de financiamento, e a hipótese de um novo programa de resgate até ao final do ano.
O Eurostoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, terminou a semana a perder 1,43%. E se Atenas liderava as perdas no velho continente com uma quebra acima de 6%, em Lisboa o cenário não foi mais animador. O PSI 20 manteve-se fiel ao ciclo de perdas generalizado e destacou-se entre os perdedores com um tombo de 3,45%, para os 5,451.82, com 19 cotadas em baixa e uma inalterada.
Os títulos da Altri e da Portucel foram dos que mais pressionaram a praça lisboeta com quedas acima dos 5%. Só a Altri tombou 8,34%, a Portucel caiu 6,09% a Mota Engil depreciou 5,70%.
Nem a Portugal Telecom escapou ao contágio, apesar do anúncio de que a empresa concluiu a venda da participação de 28% na Companhia Telecomunicações de Macau, encaixando cerca de 330 milhões de euros da compradora Citic Telecom.
Em comunicado, a operadora portuguesa refere que a operação servirá para “aumentar a flexibilidade financeira da PT e reduzir alavancagem e, em simultâneo, concentrar ainda mais os recursos da PT nos seus negócios e geografias nucleares”.
Nas restantes praças europeias, o DAX alemão fechou a perder 1,76%, o CAC parisino tombou 1,11%, o IBEX madrileno 1,56%, o MIB italiano 1,89% e, de forma mais modesta, o FTSE londrino depreciou 0,70%.
Do outro lado do Atlântico, as bolsas dos Estados Unidos até abriram em terreno positivo, mas inverteram a tendência.