9 Set (Reuters) - Portugal quebrou uma rede de falsificação de dinheiro que usava sites da 'darktnet' para vender notas falsas em troca de moedas virtuais, prendendo cinco pessoas, incluindo o suspeito de ser o chefe da operação que foi expulso da Colômbia, informou a polícia na segunda-feira.
Nos seus dois anos de operação, a rede com sede em Portugal produziu mais de 26 mil notas falsas com valor nominal superior a um milhão de euros e encontradas em circulação em França, Alemanha, Espanha e Portugal.
A rede é a segunda maior do género descoberta na Europa, segundo a Europol, que ajudou a polícia portuguesa na operação, com o nome de código 'Deep Money'.
Em comunicado, a polícia de investigação criminal portuguesa informou que as cinco pessoas detidas eram suspeitas de contrafacção e crime organizado.
"As notas falsas eram publicitadas num dos principais mercados da darknet, sendo as encomendas recebidas tanto através de mensagens privadas no referido mercado, como através de plataformas de conversação encriptadas", afirma o comunicado.
O termo "darknet" refere-se a redes e sites escondidos da maioria dos utilizadores da Internet e acessíveis apenas àqueles que procuram comprar e vender bens ilegais, desde drogas a dados roubados e identidades falsas.
A polícia apreendeu ainda 1.833 notas falsas no valor de quase 70.000 euros durante as buscas em Portugal, bem como objectos utilizados na contrafacção, incluindo computadores, impressoras, autocolantes holográficos e tintas ultravioletas.
Texto original em inglês: (Reportagem de Catarina Demony Traduzido para português por André Vitor Tavares em Gdynia Newsroom Editado em português por Catarina Demony)