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RPT-Cabovisão muda marca para NOWO, quer duplicar quota para 10 pct em 2018

Publicado 14.09.2016, 08:10
Atualizado 14.09.2016, 08:20
© Reuters.  RPT-Cabovisão muda marca para NOWO, quer duplicar quota para 10 pct em 2018

© Reuters. RPT-Cabovisão muda marca para NOWO, quer duplicar quota para 10 pct em 2018

(Repete notícia divulgada ontem ao final da tarde)

Por Daniel Alvarenga

LISBOA, 14 Set (Reuters) - A NOWO, ex-Cabovisão, quer duplicar em dois anos a quota de receitas nas telecoms em Portugal para 10 pct, partindo de uma oferta base a 19,99 euros por mês e apostando em pacotes convergentes flexíveis, com períodos de fidelização mais curtos.

A operadora, detida pelos fundos APAX France e Fortino, da Bélgica, após alienação pela Altice ATCA.AS em 2015, alterou a marca para NOWO e apresentou hoje a nova estratégia à Imprensa.

O Chief Executive Officer (CEO) da NOWO, Miguel Veiga Martins, disse que a telecom será disruptiva no maduro mercado das telecoms em Portugal, sublinhando a visão de longo prazo dos accionistas.

"Para terem uma ideia de quão sérios (a APAX e a Fortino) estão no mercado e qual é a transformação que querem fazer através da NOWO, na Fortino, o partner principal desse fundo é um senhor chamado Duco Sickinge: foi CEO da (belga) Telenet e é hoje Chairman do Conselho de Supervisão da (telecom holandesa) KPN KPN.AS ", afirmou Miguel Veiga Martins.

"É ele a nossa ligação, é ele que tem o 'know-how' das telecoms e que também contribuiu para esta transformação e para arrumar a casa. Estes accionistas estão para ficar, querem investir e continuar esta transformação".

A nova oferta da NOWO surge num momento de ligeira recuperação dos preços dos pacots convergentes do sector, que tem sido pautado por vários anos de quedas de receitas.

No primeiro trimestre de 2016, as receitas totais de telecoms em Portugal cresceram pela primeira vez em cinco anos, expandindo 0,9 pct em termos homólogos para 916 milhões de euros (ME), segundo dados da ANACOM.

A NOWO quer duplicar a actual quota de 5 pct, visando os 400.000 clientes.

"O mercado está saturado, atingiu uma maturidade tão grande que é preciso mudar o modelo de negócio", referiu o CEO Miguel Veiga Martins.

"Não acredito que o mercado cresça sem mudar porque os custos crescem e este modelo não é sustentável. Temos de nos reinventar".

A NOWO conta com uma rede de fibra óptica e cabo coaxial que chega a mais de 900.000 casas e estabeleceu um acordo de MVNO-operador móvel virtual no início de 2016, que entrega cobertura nacional 4G.

"No ano em curso queremos chegar a 6 pct de quota. Temos rede suficiente, temos ambição para isso. Há grande espaço de crescimento", sublinhou o CEO da NOWO.

"Em dois ou três anos andamos à volta de investir cerca de 30 ME. Nunca será à escala dos outros operadores, vamos focar-nos nas nossas regiões".

DISRUPTIVO?

José Henriques, Chief Marketing Officer, adiantou que "na oferta da NOWO não há contratos de permanência de 24 meses, o mais longo é 12 meses: isto é disrupção de mercado".

Explicou que a oferta base consiste no serviço de internet a 100 Megabits por segundo, que inclui 33 canais de TV, a 19,99 euros por mês.

"O móvel ainda não é possível subscrever só por si, acreditamos que no médio prazo será possível. O serviço de televisão também não, será sempre agregado por cima dos serviços de internet", disse José Henriques.

Os clientes fidelizados a um ano não pagam pela instalação dos serviços, os que aceitem um contrato de permanência de seis meses pagam 30 euros pelo pacote básico, e os que optem por não ter contrato de permanência pagam 50 euros. (Editado por Sérgio Gonçalves)

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