Abertura Europa: Perdas na Ásia prolongam-se para a Europa
Os principais índices europeus iniciaram a sessão com perdas ligeiras – FTSE 100 (-0,26%), CAC (-0,38%), DAX (-0,12%) e IBEX (-0,03%) – seguindo a tendência negativa dos congéneres asiáticos e com a divulgação do PIB no Japão a desapontar face às expectativas do mercado.
O sector financeiro (+0,43%) e industrial (-0,67%) lideram os ganhos e perdas, respectivamente. A impulsionar o primeiro sector, nota para as valorizações do banco Santander (+1,70%) e BBVA (MC:BBVA) (+0,43%), com o primeiro a beneficiar de um upgrade e o segundo a não ser penalizado pela revisão em baixa da recomendação para ‘equal-weight’ por uma casa de investimento internacional. A Volkswagen aprecia 0,87% num dia em que a imprensa internacional avança que o grupo pretende alienar activos não-core, desenvolvendo uma equipa para este efeito. No pólo das perdas destaque para a desvalorização de 1,16% da Vinci, em seguimento de um downgrade para ‘equal-weight’. A Akzo Nobel recua 2,04%, pressionada pela revisão em baixa da estimativa de crescimento do EBIT em 2017, caucionando que não atingira o objectivo de crescimento de EUR 100 mn.
O índice de referência nacional PSI 20 (-0,13%) iniciou a sessão em queda, acompanhando as restantes principais praças europeias. A Sonae (LS:YSO) (-0,96%) apresenta a maior desvalorização do dia, seguida pela NOS (-0,68%) e pela Pharol (LS:PHRA) (-0,66%), não havendo, porém, fluxo noticioso relevante para qualquer uma das três cotadas.
Do lado positivo, o BCP (LS:BCP) aprecia 1,25%, após ter encerrado quatro sessões consecutivas em queda. A Corticeira Amorim (LS:CORA) (+0,31%) é a segunda das duas únicas cotadas a negociar no verde. No dia em que será divulgado o valor da Balança Comercial referente a Julho, a yield da dívida soberana nacional a 10 anos assiste à maior subida entre as congéneres europeias, escalando quase 4 pb.
Research BiG