Após um final de 2018 bastante negativo, o primeiro trimestre deste ano foi de forte recuperação, tanto das Acções como das Obrigações, apesar do abrandamento económico visível nas principais economias mundiais, nomeadamente nos sectores industriais e mais expostos à incerteza provocada pelas tensões comerciais.
Nos mercados accionistas, nos Estados-Unidos o índice S&P-500 valorizou cerca de 15% e o índice Nasdaq-100 subiu quase 20%. Na Europa, os ganhos foram igualmente fortes, com o índices alemão e francês a subirem 9% e 13%, respectivamente. Entre os mercados emergentes, a China subiu cerca de 15% e o Brasil quase 9%.
Por sua vez, entre as Obrigações, a combinação da descida das yields dos activos com menor risco e a queda dos spreads de crédito nos segmentos mais arriscados, resultou na recuperação de grande parte das perdas registadas no ano passado. Com efeito, o High Yield global valorizou cerca de 6% e a Dívida Subordinada europeia cerca de 4,5%. Entretanto, face às menores perspectivas de crescimento económico e à postura mais flexível dos bancos centrais, também a dívida pública core registou ganhos importantes, na ordem dos 3%, tanto nos Estados-Unidos como na Zona Euro.