Os mercados acionários asiáticos desta terça-feira (05.07) foram abertos em baixa, seguindo a correção dos preços do petróleo, a qual gerou um cenário externo negativo ao fim da sessão norte-americana de ontem. O índice japonês Nikkei 225 caiu 0,9% e o australiano ASX 1,0%. Na China, o mais importante índice do país, o Shanghai Composite, caiu 0,5% assim como o Hang Seng cuja queda bateu 0,8%. Já os futuros de índices S&P 500 vêm sendo negociados em baixa de 0,2% frente ao nível alcançado no dia anterior.
No que tange ao mercado de commodities, o petróleo mais uma vez não conseguiu subir para posições acima de 50 USD. Ontem, ao longo da sessão europeia, o barril de Brent foi negociado na faixa entre 50,3 USD -50,7 USD, mas à noite, o preço começou a diminuir, e na terça-feira de manhã caiu para 49,55 USD. O mais provável para hoje, portanto, é a continuação desta dinâmica de correção.
Na segunda-feira, a União Europeia publicou o índice de preços ao produtor para maio. O índice foi maior do que mês passado, fator o qual significa melhora da economia, uma vez que o continuente está sob a ameaça de deflação. O PPI mensal aumentou 0,6% (era esperado um aumento de 0,3%) e diminuiu 3,9% em termos anuais (era esperada queda de 4,1%). As estatísticas europeias apoiaram temporariamente o par EUR/USD, que se reforçou de 1,1100 para 1,1160, todavia hoje pela manhã sofreu queda para 1,1130.
Hoje na Europa teremos como evento importante a publicação do índice de atividade negocial no setor de serviços em junho e a conferência de imprensa do governador do Banco da Inglaterra, Mark
Carney, o qual fará comentários após a publicação do relatório sobre a estabilidade financeira. Já nos Estados Unidos teremos as estatísticas sobre encomendas às fábricas em maio e o discurso do membro do FOMC William Dudley. A meta técnica para o par EUR/USD hoje é de 1,1105, durante a primeira metade da sessão europeia. O mínimo poderá ser de 1,1153, durante a sessão norte-americana. O fechamento ocorrerá a 1,1145.