A leitura final do índice PMI composto da IHS Markit para o total do setor privado da economia na área do euro foi revisto em baixa face ao valor preliminar em 0,4 pontos para 57,1. Este é o valor mais baixo desde outubro de 2017, depois do índice PMI composto ter caído 1,7 pontos em fevereiro, traduzindo descidas nos índices para os serviços (-1,8 pontos), igualando o valor de novembro de 2017 (após a revisão em baixa de 0,5 pontos face ao valor preliminar de fevereiro) e na indústria (-1 ponto, para o valor mais baixo desde outubro de 2017). De relembrar que a leitura de janeiro do índice PMI composto tinha representado um máximo de quase 12 anos e compara com uma média histórica da serie de 53,0. A leitura de janeiro parta o PMI dos serviços tinha representado um máximo de quase 10 anos e meio. A leitura de fevereiro deste PMI (56,2) permanece bem acima da média histórica da série (53,2).
A média de janeiro e fevereiro para o índice composto situa-se em 58,0, o que compara com 57,2 para a média do 4º trimestre de 2017 e 56,4 para a média de 2017 como um todo. Como é visível pelo gráfico, a evolução deste indicador coincidente para o crescimento na área do euro aponta ainda para um sólido 1º trimestre de 2018.
A componente das novas encomendas para o índice PMI composto na região do euro atingiu um mínimo de 6 meses na sua leitura de fevereiro, o que sugere que o índice PMI composto poderá continuar a abrandar na leitura dos mais próximos meses. Contudo, o índice de expectativas permaneceu elevado e próximo do máximo de 8 meses divulgado para janeiro. Apesar da queda no mês, a componente do emprego permaneceu num dos valores mais elevados dos últimos 7 anos. As componentes de preços nos inputs e nos outputs registaram ligeiros abrandamentos, embora permaneçam em terreno de expansão para todos os países para os quais é divulgado um PMI composto. No que se refere ao inquérito para os serviços, a componente dos preços nos inputs atingiu o valor mais baixo desde novembro de 2017, situando-se a componente dos preços de venda apenas ligeiramente abaixo do máximo de nove anos e meio observado em janeiro (não obstante os sinais desapontantes de Itália no mês).
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