Europa: a sessão foi de perdas para os principais índices de ações na região, com Portugal (-1,51%) a destacar-se pela negativa.
O STOXX600 fechou com uma queda de 1,10%. Com exceção do setor de Alimentação & Bebidas (+0,08%), os restantes 18 setores terminaram o dia no vermelho, com destaque pela negativa para Petróleo & Gás (-2,69%) e Recursos Naturais (-2,47%).
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: com a exceção de itália (+7,1 pontos de base para 2,389%), o dia foi de descida nas yields a 10 anos, após a divulgação de uma leitura preliminar aquém do esperado para os índices PMI da IHS Markit na área do euro para maio. Espanha aprovou ontem no parlamento o Orçamento de Estado para 2018.
Numa entrevista realizada no dia 16 de maio, mas apenas ontem divulgada, Benoît Coeuré, membro do Comité Executivo do Banco Central Europeu, relembrou ontem a necessidade de respeitar as regras orçamentais europeias, numa entrevista com o Die Zeit. Disse também que os tratados da União Europeia proíbem o cancelamento de dívida por parte de um país ou o financiamento dos estados por parte do banco central.
Portugal: o PSI20 terminou com uma perda de 1,51%. Apenas 6 das 18 cotadas terminaram o dia com ganho, com destaque para Pharol (LS:PHRA) (+2,0%) e Semapa (LS:SEM) (+1,4%). Galp (LS:GALP) (-2,7%) e Corticeira Amorim (LS:CORA) (-2,2%) foram as mais pressionadas durante o dia.
EUA: sessão positiva para os 3 principais índices: DJIA +0,21%, S&P500 +0,32% e Nasdaq Composite +0,64%. 6 dos 11 principais setores do S&P500 terminaram o dia com ganhos, sendo de destacar Utilities (+0,90%), Tecnologia (+0,86%) e Imobiliário (+0,81%). Do lado das perdas, uma referência para as Financeiras (-0,60%).
As minutas da reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal de dias 1 e 2 de junho sinalizaram que, para a maior parte dos participantes, poderá ser apropriado avançar em breve com uma nova subida de taxas (a confirmar-se o cenário macro e tendo em conta que a política monetária permanece expansionista), o que não representa uma surpresa para os mercados.
Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland (com voto no Comité em 2018), disse ontem que não está demasiada preocupada com o flattening da curva (vê várias razões para justificar uma curva plana). Defendeu a continuação de um ajuste gradual da política monetária (o que poderá justificar um total de 3 ou 4 subidas de 25 pontos na fed funds rate). Não vê necessidade de responder se a inflação estiver temporariamente acima de 2%. Considerou que a economia continua a apresentar uma evolução bastante favorável.
Ásia: sessão mista para os principais índices de ações na região: TOPIX -1,21% (penalizado pelo setor automóvel, entre possíveis tarifas nos EUA, e pela valorização do iene face ao dólar norte-americano), HANG SENG -0,02% no momento em que escrevemos, SHANGHAI COMPOSITE -0,49% no momento em que escrevemos, HSCEI +0,17% no momento em que escrevemos, TAIEX +0,47%, KOSPI -0,24% e S&P/ASX200 +0,08%.
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