Em 14 de julho escrevia no meu artigo sobre o crude, que caso fizéssemos um lower low poderíamos estar perante um abrandamento nos preços do petróleo, e consequentemente no custo dos combustíveis.
Não só o low aconteceu, aos 87,32$, como perdemos a linha verde ascendente, onde o preço se vinha suportando desde finais de 2020.
Tudo isto será ainda mais positivo se, esta semana confirmarmos de facto essa quebra, com um fecho semanal abaixo de valores dos 96,3 dólares.
Ainda é muito cedo para prever o que vai acontecer, mas a curto prazo, parece-me evidente que este abrandamento nos preços do barril, veio trazer alguma calma aos bolsos dos consumidores. Consumidores esses, que no caso do crude, têm nos Ursos os seus maiores amigos, mas não nos podemos esquecer que…
Os Touros estão à espreita!
E como nem tudo são rosas, o preço com todas estas oscilações, acaba agora por se encontrar numa cunha descendente, cunha essa que, estatisticamente, tem uma maior probabilidade de quebrar “para cima” de forma bullish, o que no caso, poderia levar o barril de petróleo novamente a preços de junho deste ano.
Pessoalmente, e analisando o gráfico mensal, acredito que ainda poderemos ter mais uma “grande” subida, antes de uma queda mais acentuada. Valores entre os 140 e os 150 dólares não são descabidos. Todavia, acredito que nessa altura, estaríamos perante uma divergência bearish entre o preço e o índice de força relativa (RSI), o que seria a estocada final nos touros, para um inverno bearish no petróleo.