🥇 Primeira regra dos investimentos? Saber quando deve poupar! Poupe até 55% na InvestingPro antes da BLACK FRIDAYOBTER OFERTA

Católica estima PIB Portugal caiu 12,5% 3ro Tri vs período homólogo

Publicado 07.10.2020, 12:20
Atualizado 07.10.2020, 12:24
© Reuters.
RC
-

LISBOA, 7 Out (Reuters) - A Universidade Católica prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal tenha tido uma contração homóloga de 12,5% no terceiro trimestre de 2020, vendo o PIB a cair cerca de 10% no conjunto deste ano.

Entre Abril e Junho de 2020, quando ocorreu o 'lockdown' em Portugal devido à pandemia do coronavírus, o PIB caiu 16,3% comparando com o mesmo período de 2019.

O Forecasting Lab/NECEP da Universidade Católica manteve "o cenário central" de uma queda de 10% do PIB português este ano, com um intervalo compreendido entre -12% e -9%.

"Desta forma, é pouco provável uma queda do produto limitada aos 6,9% inscritos pelo Governo no Orçamento Suplementar 2020, ou de 8,1% como avançou recentemente o Banco de Portugal, o que parece difícil de conciliar com os dados desde meados de Setembro que sugerem a degradação da conjuntura nacional e europeia", disse a Católica.

O Banco de Portugal anunciou na terça-feira que está ligeiramente menos pessimista quanto à recessão da economia portuguesa este ano, vendo o PIB contrair 8,1% em 2020, contra uma queda de 9,5% prevista em Junho, com o levantamento dos 'lockdowns'. 2019, o PIB português cresceu 2,2%.

A Católica prevê que a economia no terceiro trimestre tenha crescido 5% em cadeia ou seja comparando com o segundo trimestre, com alguma melhoria no consumo privado, produção industrial e investimento.

No segundo trimestreo PIB português teve uma contracção de 13,9%.

O NECEP estima que a taxa de desemprego tenha aumentado para 7,8% no terceiro trimestre, de 5,6% no trimestre anterior, com a "reaproximação ao mercado de trabalho dos inactivos que ficaram sem trabalho durante o período do confinamento, para além dos demais indivíduos em situação de desemprego, como resultado da recessão já instalada no país".

Adiantou que "a economia portuguesa poderá terminar o último trimestre do ano com uma quebra superior a 5% face ao nível do trimestre homólogo".

"Tal é consistente com um cenário assente num período de recuperação cíclica relativamente longo que criará dificuldades significativas e prolongadas em termos de desemprego, financiamento e sobrevivência de empresas e instituições".

Para 2021, o NECEP prevê que o produto permaneça, ainda, quase 8% abaixo do nível de 2019.

"Tal configura uma crise profunda e uma recuperação relativamente moderada no próximo ano. No melhor dos cenários, 2021 poderá fechar a cerca de 5% do registo de 2019, mas não é de descartar um cenário com perdas próximas dos 12%", disse.

Explicou que estes cenários dependem de fatores como o grau de confinamento e distanciamento social em Portugal e na Europa, a evolução da pandemia, a recuperação da procura externa e do turismo em 2021, para além da política orçamental, que se antecipa expansionista e que "a celeridade na aplicação dos novos fundos europeus é outra incógnita que poderá protelar para 2022 uma recuperação mais robusta do investimento e do PIB".

O Instituto Nacional de Estatística deverá anunciar a primeira leitura do PIB português relativo ao terceiro trimestre a 30 de Outubro.

(Por Patrícia Vicente Rua; Editado por Sérgio Gonçalves)

Últimos comentários

Divulgação de riscos: A realização de transações com instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve altos riscos, incluindo o risco de perda de uma parte ou da totalidade do valor do investimento, e pode não ser adequada para todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos tais como eventos financeiros, regulamentares ou políticos. A realização de transações com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir realizar transações com instrumentos financeiros ou criptomoedas, deve informar-se sobre os riscos e custos associados à realização de transações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente os seus objetivos de investimento, nível de experiência e nível de risco aceitável, e procurar aconselhamento profissional quando este é necessário.
A Fusion Media gostaria de recordar os seus utilizadores de que os dados contidos neste website não são necessariamente fornecidos em tempo real ou exatos. Os dados e preços apresentados neste website não são necessariamente fornecidos por quaisquer mercados ou bolsas de valores, mas podem ser fornecidos por formadores de mercados. Como tal, os preços podem não ser exatos e podem ser diferentes dos preços efetivos em determinados mercados, o que significa que os preços são indicativos e inapropriados para a realização de transações nos mercados. A Fusion Media e qualquer fornecedor dos dados contidos neste website não aceitam a imputação de responsabilidade por quaisquer perdas ou danos resultantes das transações realizadas pelos seus utilizadores, ou pela confiança que os seus utilizadores depositam nas informações contidas neste website.
É proibido usar, armazenar, reproduzir, mostrar, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos neste website sem a autorização prévia e explicitamente concedida por escrito pela Fusion Media e/ou pelo fornecedor de dados. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados pelos fornecedores e/ou pela bolsa de valores responsável pelo fornecimento dos dados contidos neste website.
A Fusion Media pode ser indemnizada pelos anunciantes publicitários apresentados neste website, com base na interação dos seus utilizadores com os anúncios publicitários ou com os anunciantes publicitários.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que há qualquer discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.