AMESTERDÃO, 17 Nov (Reuters) - As 'yields' das obrigações da Zona Euro mostraram pouca reacção ao veto da Hungria e da Polónia ao orçamento da UE e ao fundo de recuperação no início da negociação de terça-feira, enquanto se esperava que Itália vendesse uma obrigação em dólares americanos.
A Hungria e a Polónia bloquearam a adopção do orçamento e do fundo de recuperação da UE para 2021-2027 - um factor-chave que ajudou a fazer baixar as 'yields' das obrigações do governo nos países do sul da Europa liderados pela Itália - na segunda-feira, por causa de uma cláusula que vincula os fundos ao respeito pelo Estado de direito.
O veto, que ameaça atrasar o desembolso do fundo de recuperação, será discutido numa reunião dos ministros dos assuntos europeus na terça-feira, e depois numa videoconferência dos líderes da UE na quinta-feira.
As expectativas do veto tiveram pouco impacto no mercado, embora alguns analistas pensassem que poderia ter limitado a reacção às notícias de segunda-feira do fabricante norte-americano de medicamentos Moderna, que se tornou no segundo depois da Pfizer (NYSE:PFE) na semana passada a comunicar os resultados da sua vacina experimental, sendo mais eficaz do que o esperado na prevenção da COVID-19.
As obrigações da Zona Euro, que se tiveram um 'selloff' moderado e depois recuperaram perdas mais tarde na segunda-feira, mantiveram-se estáveis no início da negociação de terça-feira, com o rendimento de referência a 10 anos da Alemanha em -0,55% DE10YT=RR e o rendimento a 10 anos da Itália em 0,61%. IT10YT=RR .
Texto integral em inglês: Yoruk Bahceli; Traduzido para português por Patrícia Vicente Rua)