No fim de semana, um veículo de transporte de passageiros sem condutor na China atropelou um peão em Wuhan, que alegadamente atravessava a estrada quando o semáforo já estava vermelho.
O operador do veículo, o gigante chinês da tecnologia Baidu (NASDAQ:BIDU), disse aos meios de comunicação chineses que o carro começou a andar quando o semáforo ficou verde e teve um pequeno contacto com o peão.
Um porta voz do Baidu disse que a pessoa não tinha ferimentos externos óbvios e foi levada para um hospital.
Os comentários nas redes sociais apoiaram largamente o fabricante, sublinhando que o peão tinha infringido a lei, afirmou o jornal de língua inglesa Shanghai Daily num post no X.
Entretanto, a agência noticiosa financeira chinesa Yicai citou um especialista que afirmou que a tecnologia pode ter limitações quando se trata de comportamentos não convencionais, como outros veículos ou peões que violam as leis de trânsito.
Baidu, um motor de busca e empresa de inteligência artificial (IA) com sede em Pequim, é líder no desenvolvimento da condução autónoma na China.
A sua maior operação de "robotaxi", com uma frota de 300 carros, está localizada em Wuhan, uma grande cidade no centro da China que registou o primeiro grande surto de COVID-19 do mundo no início de 2020.
O seu serviço de "ride-hailing" também está presente em partes mais limitadas de três outras cidades chinesas: Pequim, Shenzhen e Chongqing.
A empresa lançou a sexta geração do seu táxi sem condutor em maio, afirmando que tinha reduzido o custo unitário em mais de metade, para menos de 30 000 dólares (27 700 euros).