WASHINGTON, 14 Out (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, e os seus principais assessores de política externa devem reunir-se nesta sexta-feira para considerar opções militares e outras para a Síria, numa altura em que aeronaves sírias e russas continuam a atacar Aleppo e outros alvos, disseram autoridades norte-americanas.
Algumas autoridades séniores argumentam que os Estados Unidos da América (EUA) devem agir com mais força na Síria ou arriscam perder a influência que resta sobre os rebeldes moderados e os seus aliados árabes, curdos e turcos na luta contra o Estado Islâmico, disseram as autoridades à Reuters.
Um plano de opções inclui a acção militar norte-americana direta como ataques aéreos contra bases militares sírias, envio de munições ou radares e bases anti-aéreas, disse uma autoridade que falou sob condição de anonimato.
Esta autoridade disse que um perigo de tal acção é que forças russas e sírias muitas vezes estão instaladas no mesmo local, aumentando a possibilidade de um confronto directo com a Rússia, que Obama tenta evitar.
As autoridades norte-americanas disseram considerar pouco provável que Obama ordene ataques aéreos norte-americanos contra alvos do Governo sírio, e destacaram que ele pode não tomar qualquer decisão no encontro planeado do Conselho Nacional de Segurança.
Uma alternativa, segundo as autoridades norte-americanas, é permitir que aliados deem armas mais sofisticadas a rebeldes controlados pelos EUA, embora sem entrega de mísseis anti-aéreos, que Washington teme poderem ser usados contra aeronaves ocidentais.
A Casa Branca recusou-se a comentar. (Reportagem de Arshad Mohammed e Jonathan Landay; Traduzido para português por Sérgio Gonçalves)