Por Leika Kihara
TÓQUIO, 17 Out (Reuters) - O banco central do Japão manteve a sua visão económica optimista sobre a maioria das nove regiões do país, mas disse que algumas empresas estão a lutar para aumentar os preços devido ao consumo fraco, ressaltando a dificuldade de remover a mentalidade deflacionária do público.
O impacto nas exportações de um iene forte também forçou o banco central a cortar pela primeira vez em quase quatro anos a avaliação sobre a região de Tokai --sede da gigante Toyota Motor Corp 7203.T e um local essencial para a terceira maior economia do mundo.
O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, manteve o seu optimismo, dizendo na reunião trimestral desta segunda-feira com gestores de agências regionais do banco que a economia continua a recuperar moderadamente.
Mas a fraqueza persistente no consumo sugere que mais de três anos de forte impressão de dinheiro ainda não convenceu as empresas a aumentarem os preços, o que tem sido um dos principais objetivos do programa de estímulo do banco central.
Num relatório trimestral emitido nesta segunda-feira, o Banco do Japão manteve a sua avaliação para seis áreas, dizendo que as suas economias continuam a recuperar moderadamente. Melhorou a sua avaliação para duas regiões.
Porém, reviu em baixa a avaliação para a área de Tokai pela primeira vez desde Janeiro de 2013, dizendo que a sua expansão económica está a moderar.
(Traduzido para português por Sérgio Gonçalves; Editado em português por Daniel Alvarenga)