O gigante das vendas "online" Amazon (NASDAQ:AMZN) concordou em adiar as promoções da já famosa "Black Friday" em França.
O anúncio foi feito através do Twitter, onde a empresa explicou que se juntaria à iniciativa de outros comércios pela internet, adiando o evento comercial da data inicialmente prevista de 27 de novembro, para o dia 4 de dezembro.
A Amazon responde assim aos esforços do governo francês, que tem apelado às cadeias de supermercados e plataformas de venda "online" para atrasarem os descontos da "Black Friday" de forma a não penalizar os comércios tradicionais, atualmente fechados devido ao segundo confinamento em vigor no país, pelo menos até ao próximo dia 1 de dezembro.
Numa petição dirigida ao próprio Pai Natal, figuras políticas e culturais francesas, bem como organizações ambientais e sindicatos apelam a um "Natal sem Amazon", pedindo aos consumidores para "não comprarem as prendas" através do gigante "online".
Marie-Claude Lambert, reformada dos correios: "O problema que temos é que a Amazon representa uma concorrência desleal com os pequenos comércios, que irão pagar caro com a presença da Amazon no setor."
Com os efeitos do segundo confinamento a fazerem-se finalmente sentir na redução do número diário de novos casos de Covid-19, o executivo francês está a ser pressionado para autorizar a reabertura dos comércios considerados "não essenciais" a pouco mais de um mês do Natal.