A Bitcoin ultrapassou esta terça-feira a barreira dos 50 mil dólares. O pico de semanas de recordes consecutivos. Nos últimos três meses, a mais cotada das criptomoedas valorizou-se quase 200 por cento. Os fundadores deste sistema de pagamento aproveitaram o momento para lembrar que há quase 10 anos, 10 mil bitcoins foram postas à venda por 50 dólares e a licitação mais alta foi 20 dólares. Hoje, esse lote vale 500 milhões.
O novo máximo surge uma semana depois da Tesla, de Elon Musk, ter anunciado a compra de mil e quinhentos milhões de dólares em criptomoeda. O construtor de automóveis decidiu também aceitar bitcoins como forma de pagamento dos carros que vende.
Uma decisão que começou a ser acompanhada pela banca - até agora avessa às criptomoedas.
Dois bancos norte-americanos, incluindo o BNY Mellon, herdeiro de um dos bancos mais antigos dos Estados Unidos, passaram a integrar a bitcoin como forma de depósito, investimento ou pagamento.
Sem detalhar pormenores, a mastercard também anunciou que vai passar a aceitar uma seleção de criptomoedas na sua rede internacional. Especialistas consideram que a aceitação da bitcoin enquanto forma de pagamento universal é uma inevitabilidade, mas a volatilidade da moeda suscita muitas críticas.