Os mercados não demoraram a reagir às notícias da Casa Branca e, perante o teste positivo ao coronavírus de Donald Trump, foi com alguma retração que Wall Street fechou o dia
À cautela na área dos investimentos, os analistas de mercados esperam uma resposta política.
"Caso o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adoeça gravemente, haverá repercussões nos mercados de ações por um período mais longo. É preciso que haja um governo funcional para os Estados Unidos, independentemente do que se pensa do Presidente. É preciso dizer que a América não fica ingovernável, que há um Vice Presidente e tudo vai ficar bem até às eleições", defende o analista Robert Halver, do Baader Bank.
Já na Europa, alguma volatailidade, com quedas e recuperações. Mas o Ibex 35 acabou por prosperar. O principal índice da bolsa espanhola terminou a semana com uma subida de 0,35%, impulsionado pelas operações comerciais entre a construtora espanhola ACS e a francesa Vinci.
A covid-19 de Trump continua a preocupar os investidores, também atentos às negociações entre Democratas e Republicanos para aprovar um novo pacote de estímulo nos EUA, às divergências entre Bruxelas e Londres sobre o Brexit, e à evolução da pandemia.