A recuperação económica da zona do euro terá abrandado em setembro com indícios crescentes de divergência em setores e entre países do bloco à medida que o coronavírus volta a impor algumas restrições nas atividades.
Os serviços na Alemanha pouco cresceram em setembro mas a forte produção industrial ajudou o setor privado da maior economia da Europa a manter um sólido caminho de recuperação.
Em Espanha o setor dos serviços afogou-se ainda mais empurrado pelas restrições das viagens na época áurea do turismo do país e a a atividade empresarial francesa caiu pela primeira vez desde junho.
A produção industrial italiana contraiu pelo segundo mês consecutivo sem quaisquer sinais de recuperação no horizonte.
Os receios de um ressurgimento em força do coronavirus será a principal preocupação dos decisores políticos para a efetiva recuperação depois da economia da Zona Euro ter contraído 11,8% no segundo trimestre.