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CÂMBIO-Dólar abandona queda e tem firme alta após dados do PIB e à espera de Trump

Publicado 29.05.2020, 15:06
Atualizado 29.05.2020, 15:12

(Texto atualizado com mais informações)

Por José de Castro

SÃO PAULO, 29 Mai (Reuters) - O dólar reverteu a queda de mais cedo e passou a mostrar firme alta ante o real nesta sexta-feira, com o mercado dando sequência a uma correção depois de a moeda perder mais de 8% em seis pregões, enquanto operadores avaliavam perspectivas sombrias para a economia doméstica em dia de expectativa sobre as relações EUA-China.

Dados da economia brasileira vieram em linha com o esperado, mas ainda assim endossaram preocupações sobre o desempenho à frente da economia, num contexto de agravamento da pandemia no país e de constantes embates do lado político que acabam abalando a confiança dos investidores.

Dos números desta sexta-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro contraiu 1,5% no primeiro trimestre deste ano sobre os três meses anteriores, maior queda nessa base de comparação em cerca de cinco anos. E a dívida bruta saltou a 79,7% do PIB em abril, um recorde. 10:51, o dólar BRBY avançava 0,64%, a 5,4206 reais na venda. A cotação oscilou entre queda de 0,89% (a 5,3379 reais) e alta de 0,98% (para 5,4390 reais). A volatilidade em dia de definição da Ptax de fim de mês também influenciava os negócios.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez DOLc2 subia 0,24%, a 5,4305 reais, após cair a 5,3420 reais na mínima da sessão.

Na véspera, o dólar fechou em alta de quase 2%, a mais forte em três semanas.

"O real foi a moeda de pior desempenho no universo emergente, provavelmente pressionada pela preocupação mais ampla dos investidores sobre a capacidade da moeda de dar sequência ao recente desempenho superior em meio à deterioração da história local", disseram estrategistas do Morgan Stanley (NYSE:MS).

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O colapso na economia esperado para este ano tem mantido expectativas de que o Banco Central volte a cortar juros, e na véspera o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, destacou que a ferramenta de política monetária não está esgotada. mais baixos reduzem o retorno dos investimentos brasileiros, o que desestimula entradas de capital considerando que outros países emergentes têm taxas de juros mais elevadas que o Brasil.

Campos Neto também disse que o BC seguirá com a mesma política de atuação no câmbio que vinha adotando até então, esfriando expectativas de intervenções mais agressivas no mercado.

O foco nesta sessão se volta agora para a reação do presidente norte-americano, Donald Trump, à pressão chinesa para impor lei de segurança nacional em Hong Kong. Trump fará coletiva de imprensa a esse respeito nesta sexta, e os índices de ações em Wall Street .SPX .DJI abriram em baixa em meio aos temores de um acirramento nas tensões entre as duas maiores economias do mundo. (Por José de Castro; Edição de Maria Pia Palermo)

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