LISBOA, 7 Out (Reuters) - O índice PSI20 .PSI20 perde 0,8 pct, penalizado em particular pelos CTT CTT.LS e NOS NOS.LS , num dia marcado pelo 'flash crash' da libra britânica e por dados desapontantes do emprego nos Estados Unidos em Setembro, segundo traders.
* A contrariar a tendência geral de queda, a Jerónimo Martins JMT.LS sobe 0,5 pct para 15,77 euros. O JP Morgan aumentou o 'target' para a retalhista em 6 pct para 17,5 euros, e o HSBC em 7 pct para 15,5 euros.
* No entanto, vários outros pesos-pesados arrastam o índice para o vermelho, com a NOS a descer 3 pct, e os CTT a caírem 2,7 pct.
* A EDP (SA:ENBR3) EDP.LS recua 0,2 pct e a subsidiária EDP Renováveis EDPR.LS perde 0,6 pct. Estes dois títulos desvalorizam mais de 7 pct esta semana, pressionados por receios sobre o eventual alargamento da Contribuição Extraordinária do Sector Energético para as renováveis.
* Na banca, o BPI BBPI.LS desce uns ligeiros 0,2 pct, enquanto o Millennium bcp BCP.LS cai 0,65 pct.
* As Bolsas da Europa estão em queda, com a empresa de 'vales-refeição' Edenred EDEN.PA e a companhia aérea easyJet EZJ.L entre as acções com pior desempenho, apesar de uma nova queda da libra esterlina estar a suportar o índice britânico FTSE 100 .FTSE .
* O índice pan-europeu STOXX 600 .STOXX cai 0,8 pct, e acumula uma descida de 7 pct desde o início de 2016.
* No entanto, o FTSE 100 negoceia em contraciclo e sobe 1 pct, já que a queda da libra esterlina dá um impulso às empresas internacionais deste índice, que beneficiam do facto de uma libra mais fraca poder ajudar as exportações.
* A criação de postos de trabalho nos Estados Unidos desacelerou inesperadamente pelo terceiro mês consecutivo em Setembro, o que pode deixar a Reserva Federal, banco central norte-americano, mais cauteloso sobre o aumento da taxa de juros. A libra esterlina afundou para mínimos de 31 anos em poucos minutos esta sexta-feira, naquilo que os traders consideraram ser um 'flash crash', impulsionado por ordens de venda iniciadas por computador e que deixaram a moeda a caminho da sua pior semana desde a votação do Brexit em Junho. (Por Daniel Alvarenga; Editado por Shrikesh Laxmidas)