LISBOA, 4 Out (Reuters) - A Bolsa de Lisboa deverá abrir sem grande definição, tal como as pares europeias, com o optimismo de um fecho em alta no Japão a ser contrabalançado pelo regresso à negociação da Bolsa de Frankfurt e com ele o regresso das preocupações em torno do Deutsche Bank.
Os futuros do Euro STOXX 50 STXEc1 , do alemão DAX FDXc1 , do britânico FTSE FFIc1 e os do francês CAC FCEc1 oscilam entre uma subida de 0,2 pct e uma queda de 0,1 pct.
A Bolsa de Frankfurt esteve ontem encerrada devido a um feriado público na Alemanha. O Nikkei .N225 japonês subiu 0,83 pct. As Bolsas chinesas estão encerradas durante esta semana.
Ontem, o índice nacional de referência .PSI20 fechou praticamente inalterada, apesar das quedas do Grupo EDP (SA:ENBR3) EDP.LS EDPR.LS , penalizadas pelo receio dos investidores de um alargamento da Contribuição Extraordinária do Sector Energético (CESE) para incluir as renováveis em 2017.
O eventual alargamento da CESE para abranger as renováveis, medida que poderá ser incluida no Orçamento do Estado (OE) para 2017, seria potencialmente negativo para a EDP Renováveis, referiu o Haitong. Bloco de Esquerda, um dos partidos que apoia o governo socialista, quer incluir o alargamento no OE de 2017, segundo o Jornal de Negócios.
Por outro lado, o Chief Executive Officer do BCP BCP.LS prevê que as negociações com vista à entrada dos chineses da Fosun 0656.HK no capital do maior banco privado de Portugal tenham sucesso, estando focado em melhorar a rentabilidade deste e enfrentar as dificuldades criadas pelas baixas taxas de juro. L5N1C9243
PRESS DIGEST:
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(Por Patrícia Vicente Rua)