Investing.com – O ciclo de perdas persiste entre as bolsas europeias, contagiadas pela vaga de pessimismo que se abate sobre os mercados mundiais.
A semana arranca com uma “maré vermelha”, à qual ninguém parece escapar. A começar pelo PSI 20. O principal índice da praça lisboeta destacou-se, pela negativa, entre as congéneres europeias ao encerrar a jornada com um tombo de 2,95%, para os 5,290.84 pontos, com 18 cotadas em baixa e duas inalteradas.
O setor da banca esteve a pressionar o índice bolsista ao longo de toda a jornada e assim continuou até ao encerramento da sessão. O BCP liderou as perdas, a desvalorizar 6,52%, para os 0,086 euros, seguido do BPI, com uma quebra de 4,73%, para os 0,886 euros por ação. Destaque ainda para o BES, a desvalorizar 3,19%, escorregando para os 0,606 euros por ação. O Banif encerrou inalterado nos 0,098 euros.
O pessimismo dos investidores teve eco no mercado da dívida. A taxa de juro implícita das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos avançava 32 pontos base para 6,74%, o valor mais elevado desde o início de janeiro. Na maturidade a cinco anos, a taxa de juro subia 29 pontos base para 5,68%, o nível mais elevado desde 9 de janeiro deste ano. Uma tendência também verificável nos restantes prazos, com variações entre sete pontos base, para as obrigações a dois anos, e 33 pontos base no caos das obrigações a 9 anos.
As notícias vindas da China agravaram o pessimismo, com os investidores a mostrarem-se mais avessos ao risco. Esta segunda-feira os mercados asiáticos fecharam em queda acentuada, com o índice Xangai Composto a registar a maior perda percentual desde agosto de 2009, 5,9%.
As preocupações sobre a escassez de liquidez no mercado interbancário chinês continuaram a pesar e a onda de vendas foi provocada por mais sinais, no fim de semana, de que crise da China deve persistir.
A somar, as palavras do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, na semana passada, e o vislumbre de uma diminuição da compra de obrigações. Motivos de peso aos quais se junta um alerta do Banco Internacional de Pagamentos para a necessidade das autoridades monetárias travarem as políticas não convencionais.
O índice Eurostoxx 50, que reúne as principais empresas da zona euro, terminou o dia a perder 1,48%, para os 2,511.83 pontos. As notícias de melhoria do clima económico, em junho, na Alemanha, parecem ter tido pouco impacto.
O Instituto de Investigação Alemão (IFO) indicou que o clima empresarial subiu pelo segundo mês consecutivo para 105,9 pontos, num sinal de que a maior economia europeia retoma o rumo da recuperação, mas o DAX acabou mesmo por perder 1,24%. Isto no dia em que a Alemanha pagou juros mais altos para colocar 2.370 milhões de euros de dívida a 12 meses. A taxa de juro cifrou-se nos 0,1229%, acima dos 0,0011% pagos na anterior emissão com a mesma maturidade.
O mesmo aconteceu com a França, que colocou 7.467 milhões de euros em dívida de três, seis e doze meses, com juros mais altos. O CAC parisino terminou o dia em baixa, a desvalorizar 1,71%, em linha com o IBEX madrileno, a desvalorizar 1,91% e o FTSE londrino, a escorregar 1,42%.
Do outro lado do Atlântico, as bolsas dos Estados Unidos também abriram no vermelho. O índice industrial Dow Jones tombava 1,4% e o tecnológico Nasdaq 1,46%. Ao mesmo tempo, o S&P 500 deslizava 1,42%, a caminho da maior queda mensal em mais de um ano.
A semana arranca com uma “maré vermelha”, à qual ninguém parece escapar. A começar pelo PSI 20. O principal índice da praça lisboeta destacou-se, pela negativa, entre as congéneres europeias ao encerrar a jornada com um tombo de 2,95%, para os 5,290.84 pontos, com 18 cotadas em baixa e duas inalteradas.
O setor da banca esteve a pressionar o índice bolsista ao longo de toda a jornada e assim continuou até ao encerramento da sessão. O BCP liderou as perdas, a desvalorizar 6,52%, para os 0,086 euros, seguido do BPI, com uma quebra de 4,73%, para os 0,886 euros por ação. Destaque ainda para o BES, a desvalorizar 3,19%, escorregando para os 0,606 euros por ação. O Banif encerrou inalterado nos 0,098 euros.
O pessimismo dos investidores teve eco no mercado da dívida. A taxa de juro implícita das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos avançava 32 pontos base para 6,74%, o valor mais elevado desde o início de janeiro. Na maturidade a cinco anos, a taxa de juro subia 29 pontos base para 5,68%, o nível mais elevado desde 9 de janeiro deste ano. Uma tendência também verificável nos restantes prazos, com variações entre sete pontos base, para as obrigações a dois anos, e 33 pontos base no caos das obrigações a 9 anos.
As notícias vindas da China agravaram o pessimismo, com os investidores a mostrarem-se mais avessos ao risco. Esta segunda-feira os mercados asiáticos fecharam em queda acentuada, com o índice Xangai Composto a registar a maior perda percentual desde agosto de 2009, 5,9%.
As preocupações sobre a escassez de liquidez no mercado interbancário chinês continuaram a pesar e a onda de vendas foi provocada por mais sinais, no fim de semana, de que crise da China deve persistir.
A somar, as palavras do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, na semana passada, e o vislumbre de uma diminuição da compra de obrigações. Motivos de peso aos quais se junta um alerta do Banco Internacional de Pagamentos para a necessidade das autoridades monetárias travarem as políticas não convencionais.
O índice Eurostoxx 50, que reúne as principais empresas da zona euro, terminou o dia a perder 1,48%, para os 2,511.83 pontos. As notícias de melhoria do clima económico, em junho, na Alemanha, parecem ter tido pouco impacto.
O Instituto de Investigação Alemão (IFO) indicou que o clima empresarial subiu pelo segundo mês consecutivo para 105,9 pontos, num sinal de que a maior economia europeia retoma o rumo da recuperação, mas o DAX acabou mesmo por perder 1,24%. Isto no dia em que a Alemanha pagou juros mais altos para colocar 2.370 milhões de euros de dívida a 12 meses. A taxa de juro cifrou-se nos 0,1229%, acima dos 0,0011% pagos na anterior emissão com a mesma maturidade.
O mesmo aconteceu com a França, que colocou 7.467 milhões de euros em dívida de três, seis e doze meses, com juros mais altos. O CAC parisino terminou o dia em baixa, a desvalorizar 1,71%, em linha com o IBEX madrileno, a desvalorizar 1,91% e o FTSE londrino, a escorregar 1,42%.
Do outro lado do Atlântico, as bolsas dos Estados Unidos também abriram no vermelho. O índice industrial Dow Jones tombava 1,4% e o tecnológico Nasdaq 1,46%. Ao mesmo tempo, o S&P 500 deslizava 1,42%, a caminho da maior queda mensal em mais de um ano.