Abertura Europa: Espanha e China penalizam sentimento europeu
A primeira sessão da semana iniciou negativa – DAX (-0,69%), AEX (-0,58%) e CAC (-0,79%) – penalizada pela preocupação com o crescimento na China, após o lucro das empresas de indústria ter registado a maior queda nos últimos quatro anos.
O IBEX desvaloriza 0,43% em seguimento do resultado das eleições regionais, que ditou a maioria absoluta dos partidos independentistas.
A nível sectorial, o sector automóvel volta a estar em destaque com perdas de 2,26%. A Volkswagen (XETRA:VOWG) recua 3,08% após nomear Matthias Mueller como novo CEO e no seguimento de uma casa de investimento ter recomendado ‘sell’ para o título.
No pólo oposto, o sector de bebidas lidera os ganhos (+0,92%) impulsionado pela notícia de que a Anheuser-Busch Inbev SA (NYSE:BUD) (ganha 0,96%) deverá submeter a oferta de GBP 70 mil mn pela SAB Miller (valoriza 3,44%) dentro de dias.
Nota final para o sector petrolífero, que iniciou a semana positivo – Repsol (+1,68%), Royal Dutch Shell (AMS:RDSa) (+1,05%) e Total (+1,08%) – não obstante a desvalorização observada no preço do crude nos mercados internacionais para USD 45,36 por barril.
O PSI 20 iniciou a semana a perder 0,38%, em linha com o sentimento marginalmente negativo dos seus congéneres europeus, e após a agência de rating Fitch ter mantido inalterado o rating de Portugal no nível ‘lixo’.
O sector financeiro destaca-se pela negativa com o Banif cair 2,56%, o BCP a desvalorizar 1,47% e o BPI a variar -0,22%. A Impresa lidera as perdas com uma expressiva queda de 4,47% sem newsflow que o justifique.
Apenas 3 cotadas transaccionam no verde - a EDP Renováveis (LISBON:EDPRu), a REN e a Mota-Engil (LISBON:MOTA) – com a última a divulgar que voltou a comprar acções próprias no valor de 2,01€ por acção.
Equipa Research