Europa: com a exceção de Itália (+0,08%), a sessão foi negativa para os principais índices europeus de ações.
O STOXX600 fechou com uma queda de 0,18%. 9 dos 19 principais setores do índice registaram ganhos no dia, com destaque para Media (+1,36%) e Bancos (+0,46%, acompanhando a subida nas yields).
Mercado de dívida de governos na Zona Euro: com exceção da Grécia (-3 pontos de base) e da Itália (-1 ponto de base), a sessão foi subida para as yields nas obrigações a 10 anos na região, acompanhando o movimento dos Treasuries. Portugal registou uma subida de 1,6 pontos de base para 1,986%.
Portugal: o PSI20 fechou com uma descida de 0,16%. Apenas 3 títulos do índice encerraram com ganhos: BCP (LS:BCP) (+2,0%, acompanhando o setor na Europa), Mota-Engil (+0,3%) e NOS (+0,2%). Os títulos mais pressionados foram Corticeira Amorim (LS:CORA) (-1,7%) e Sonae (LS:YSO) (-1,3%).
Matérias-primas/Moedas: o euro desvalorizou 0,68% face ao dólar norte-americano (+0,02% no momento em que escrevemos). O primeiro contrato de futuro do Brent terminou o dia com uma queda de 1,29% (-0,27% no momento em que escrevemos). O ouro terminou com uma queda de 1,15% (+0,03% no momento em que escrevemos).
EUA: sessão de perdas para os principais índices de ações: DJIA -1,16%, S&P500 -1,27% e Nasdaq Composite -1,23%. Os 11 principais setores do S&P500 terminaram o dia no vermelho, com as perdas a serem lideradas por Imobiliário (-2,15%) e Consumo Discricionário (-0,94%). Em dia de subida das yields, mesmo o setor das Financeiras registou uma queda de 0,94%, tendo, mesmo assim, sido o melhor setor no dia.
Ásia: sessão de queda para os principais índices de ações na região, acompanhando o sentimento negativo nos EUA: TOPIX -1,23%, HANG SENG -1,47% no momento em que escrevemos, SHANGHAI COMPOSITE -0,99%, HSCEI -2,41% no momento em que escrevemos, KOSPI -1,17% e S&P/ASX200 -0,68%.
Na China, o índice PMI oficial para a indústria baixou 1 ponto na sua leitura de fevereiro para 50,3 (vs. consenso 51,1), o valor mais baixo desde julho de 2016. O detalhe mostrou quedas nas componentes de produção, novas encomendas totais e novas encomendas para a área exportadora. O índice PMI para a área não industrial caiu 0,9 pontos para 54,4 (vs. consenso 55,0), o que também sugere um abrandamento da atividade fora da área industrial. A queda do PMI na área não industrial refletiu um enfraquecimento tanto na construção como nos serviços.
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